3.9.07


Monsaraz, 2005

Luto é negro carregado. Vida vivida em tons cinzentos e sombrios, onde o mar e a terra alentejana não cala a dor das palavras certas que me traíram. O sofrimento. O sentido da perda. O sufocar dos soluços que aparecem sem ninguém os mandar vir.
Tenho que honrar o compromisso da minha forma de ser. Olhar de frente a nova vida e acabar de me arrastar nos cantos escondidos que fazem sombras dos teus gestos no fumo dos meus cigarros. Naquele amor onde me perdi.
Até sempre, Manuela.