13.8.04

YUPIIIIIIIIIII...
Hoje é sexta-feira, .

O dia 13 está considerado como símbolo da desgraça. Ainda por cima, se for sexta-feira (como hoje) é mesmo um dia de azar. Dizem eles, sei lá. Foi porque o Christo sucumbiu a uma 6.ª e a S.A. deles era composta por treze apóstolos?
Mas a malta mais optimista, como eu, não se axantra a essas tretas.
Conheço arquitectos e engenheiros que pulam nas suas construções do piso 12 para o 14 com receio de não venderem o que ficaria no meio. Sei de gentinha capaz de recusar um convite da Lili Caneças só porque o número da série do cartão é o 13 e o Pedro já não pode alinhar. Outras gentes então, mais supersticiosas, nem de casa saiem com o medo que o céu lhes caia em cima: o medo assombroso do amigo Astérix. Ainda se fosse um motorista dos camiões TIR... ainda vá, digo eu, porque não faço a menor ideia do que passa na cabecinha dessa gente.

Em contrapartida, os pagodes hindus merecem que os refira: mostram as 13 estátuas de Buda sentado - tipo alentejano - que dão sempre sorte. Mas há mais: os muitos dos místicos templos chineses têm o número treze na porta que impede os gatos persas de entrar, e até os mexicanos adoravam treze cabras em tempos antes de Zapata. Sem falar que a maior potência mundial, a seguir a Paulo Portas, começou a sua estruturação Federativa somente com treze Estados.
Repare-se ainda que até o lema do Benfica, “E pluribus unum”, tem treze letras. O que me deixa muito mais descansado em relação ao resto dos outros dias. E se formos falar de sexo, opá..., lembro-me imediatamente de Friga, essa lenda escandinava, em quem sempre depositei a confiança de que fosse ela, um dia, a testar a fidelidade à minha pikena. Ainda estou à espera!
Mas como hoje é dia 13… não devo ter sorte nenhuma.


Sem comentários: