3.5.11

Dia da Mãe

Mesmo que atrasado em relação a um calendário que regista a nossa passagem pela vida, o Dia da Mãe não tem hora marcada. Não tem hora certa nem dia castigado, mas sim lugar cativo. E é isso que faz com que todas as Mães sejam especiais. A minha, a tua, a dela e a dele.

Eu, que nunca fui Mãe, tenho um especial carinho por todas elas. Porquê? Porque à primeira vista, dá-nos a sociedade activa de que tanta gente fala, visualizá-la como um ser frágil. Um segundo plano num painel dum filme em três dimensões que imaginamos. Uma paisagem onde nos sentimos retratados, como filhos dela – a Mãe.

Mas a Mãe de qualquer pessoa que esteja a ler o que publiquei, sente que não é bem assim.
Mãe é amor. Carinho. Protecção. Forte nos dias de chuva. Emotiva nos dias de verão. É um aconchego na chegada e um sufocante adeus na partida.

Fiquei sem a minha, faz tempo que a memória não apaga. Cuidai das vossas e dai-lhos o carinho que elas merecem. Antes que seja tarde. E se arrependam depois, num minutinho só, que lhe não possam dispensar enquanto vivas.


(eis ela, alegre e sorridente como sempre foi, com a minha filha, que tornou a nossa vida mais risonha. Tal e qual como qualquer Mãe nos faz sentir.

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