15.10.04



Um estudo efectuado recentemente na Musgueira-Norte revelou que os blogs causam stress e problemas tóxicos, impotência sexual e perturbações gastrointestinais atingindo graves problemas no fígado e no pâncreas.

O relatório é lapidar: dos quatrocentos e cinquenta inquiridos, o estudo revela que 35% passou a fumar mais e pior, 27% já nem sequer dirige a palavra a quem lhe entra pela casa adentro e 8% nem se lembra do aniversário dos filhos.

Por outro lado, o consumo de bebidas alcoólicas aumentou, revelou o Dr. Tony Malhado. Por cada impressão a cores duma fotografia copiada num blog porno bebe-se aproximadamente meia garrafa de Vodka. A mesma fonte acrescenta que se a leitura a blogs politizados ocorrer no período nocturno o consumo aumenta duas vezes mais, situação agravada pelo automatismo do gesto que não previne o que à boca se leva. Desde aguardente, lixívia ou o conteúdo do frasquinho que serve para limpar o teclado, concluiu.

Pelo mesmo diapasão, a Dra. Cristina Porcalhona, chefe do Centro de Estudos Bloguíticos do Alto da Chapeleira, frisa que 12% dos inquiridos demonstra uma assustadora propensão para o divórcio litigioso. Problemas graves, acrescenta ainda, é o número de relações sexuais semanais existentes entre os inquiridos: 2 em 5 bloggers passaram de uma regularidade satisfatória para uma prática do acto que roça a apatia. Os 3 restantes já nem sequer fazem enrijecer os corpos cavernosos e apenas 1 em 10 se lembra da última vez.
Sublinha que o facto é devido, não só pelo período de tempo que se passa em frente ao computador, como também, continua, a perda da noção da realidade leva à perda gradual da sensibilidade neurótica e do estímulo cerebral.

A inexistência de dados mais reveladores, diz-nos o conceituado psicólogo Papa Grelos, do Laboratório Lá Vai Alho Caracol e Couve no Centro Nevrálgico da Curraleira, deve-se aos entrevistados optarem por eventuais enviusamentos nos contactos que mantêm com outros grupos de bloggers e a relutância de confessarem a sua dependência aos weblogs.
As interferências externas a este fenómeno e a significância das respostas levantam suspeitas de que a situação será muito mais grave, finaliza o relatório.

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