"Interessam-me os actos humanos. Nunca para rir-me deles, mas sim para os compreender." B.Spinoza
18.4.05
Hall de entrada
Washington Post - O Globo - El Pais - Le Monde - La Repubblica - Times - Café Expresso
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Sábado ou Domingo - os melhores dias na semana
... para se poder conversar sobre tudo e sobre nada. Ou penas estar por aqui ouvindo, conversando e, sobretudo, divertir e ajudar a passar o tempo. Passear e conhecer um pouco melhor o país também é bom. Confira lá...
Dois filmes que gostava de ver logo à tarde. Com a Nicole Kidman. Birty e A Intérprete. Mas se calhar não vai dar.
Enquanto espera pelo almoço, quer entreter-se?
Então faça favor…
- O Snooker do Simeão
- O Comboio
- e estes americanos todos
"Quem tem cu, tem medo!", velho ditado popular português. Aprenda a diferenciá-los. Virtualmente. Em escrita desinteligente e universal.
- (__!__) rabo perfeito.
- !__!__! rabo quadrado.
- (::!::) rabo com celulite.
- (__@__) rabo de quem fez sexo anal-virtual.
- (__$__) rabo de prostituta de luxo.
- (__.__) rabo de quem está com medo.
- ( _o__) rabo pouco usado.
- (__O__) rabo bastante usado.
- (__+__) rabo de crente.
- (_____________0____________) rabo da Margarida Martins.
Mas assim se fala bom português:
Onde o bumbum é rabinho – por P. A. GRISOLLI
Incalculável este contratempo, mas o resto dos Carneiros da família ( com Leos, Sagitários,Virgens, Caranguejos e Balanças à mistura) vieram-me buscar para uma saída "surprise". Eu volto já!
Provavelmente, ainda a tempo da noite de Fados.
Outras efemérides:
O Finúrias fez anos. De bloguista, para ser mais concreto. Os meus Parabéns, Tó Zé.
Neste entretanto de dias passados à frente de um computador, vários são os blogs que comemoram, ou vão comemorar neste mês de Abril, os seus dois anos na blogosfera, como agora se diz. De repente, lembrei-me do Pastilhas, a minha primeira aventura na Internet em português, e da Carla, uma rapariga simpática de acordares não menos encantadores.
Mas há mais. E a partir de Maio, o “boom” dos blogs em Portugal, vão ser muitos mais.
«Silêncio que se vai cantar o fado», é assim que começa a mais típica noite lisboeta. O cenário é um restaurante com músicos contratados ou uma taberna onde a dona faz calar os clientes com a sua imponente voz. De Alfama à Madragoa, da Graça à Mouraria, do Bairro Alto ao Castelo, o fado (ainda) está enraizado na cultura da cidade. Por isso, o fado não é exclusivamente uma peça de museu. Mas também o é. Porque tem uma história para contar que, no fundo, são as histórias da própria cidade.
Minhas senhoras e meus senhores...
- Hermínia Silva
- Alfredo Marceneiro
- João Ferreira Rosa
- Cristina Branco
- Mariza
- José Afonso (convidado especial)
Gentileza do meu irmão (que também faz anos hoje), mas com destaque para um amigo fraterno, que sem o trabalho dele não era possível tal recolha. O Fernando Campos.
À minha neta (que também faz anos hoje, dia 18, e na minha companhia se manteve. ). À minha pikena, que está a ter um trabalhão dos diabos com toda esta brincadeira. A todos, enfim, que não refiro particularmente, mas que sabem que os estimo. Mesmo que não consiga acompanhá-los todos os dias. Mas...
"Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos à boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva de penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue. "
- Obrigado, Madalena, pelo Gedeão aberto e franco. Bem hajam todos. Porque amanhã... serei um homem mais velho. Na disposição de não tentar envelhecer. Demasiado.
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