5.8.05



Estado de alerta

Tudo arde à minha volta!
O chão que piso
a minha aldeia
o mar que abraço
uma gaivota
o meu cansaço
rio onde passo
a minha ideia.

Parai, Hefesto!
Antes arda a minha cruz
o choro e riso
e os segredos deste sal.
Fazei vir o eco que traduz
milhões de Abris
nas gentes de Portugal
de que precisa este país.

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