Hoje em dia é fácil percorrer trezentos e cinquenta mil quilómetros em dois segundos e três décimos.
E eu ao fazê-lo lá consegui descobrir o grupo económico chinês que está a tentar comprar o Benfica. São estes, os gajos:

Da esquerda para a direita: Joe Berardo, Jaime Antunes, Alberto João Jardim e Stanley-Ho. Muito provavelmenta caracterizados por Fátima Lopes ou Siza Vieira, já não me lembro.
Desde Marco Polo e a Rota da Seda, Mao Tse-Tung e a Muralha, ou Wenceslau de Moraes e Tokushima, que já não me lembrava dos chineses. A sério. Tenho lidado mais com outras chinesices, tipo loja dos trezentos. Mas este interesse repentino pelo meu Benfica faz com que medite seriamente durante este fim-de-semana sobre as minhas próprias capacidades mentais e faça um auto-diagnóstico à reacção neurótica.
Desde o choque tecnológico de Sócrates aos chocos com tinta comidos em Setúbal na semana passada que também já não me lembrava que os neutrões das tomadas que por vezes sou obrigado a mudar cá em casa me fizesse sentir aquele abanão tão sumariamente natural quando não se percebe nada de electricidade e de mercados financeiros sem pontos e vírgulas chegasse a este ponto.
No entanto, nestes últimos dias os choques têm sido demasiados para a minha idade e já não sei se aguento. O melhor mesmo, é ir pedir um pouco de açúcar mascavado e uma folhinha de hortelã à minha vizinha da frente enquanto espero que isto me passe.
Não sem antes de desejar um bom fim-de-semana a quem por aqui passar.