28.2.04



Estar com amigos

“Olá, como estás?” pode ser uma forma de nos alegrar o dia e sei que estar com amigos é ter o mundo na mão. Daí, que vou dedicar o meu post de hoje a todos quantos me dão essa alegria. Depois venho aqui e... truca. Dou conhecimento por onde andei.

1. Como não podia deixar de ser, esta miúda acordou-me bem cedo para não me esquecer do prometido. Lá vou eu desembolsar mais uns tustes mas que se lixe. É por uma boa causa.

2. É demais evidente que o Vítor escreve o que lhe vai na alma. Rasga e sulca a sua própria terra. Lembrei-me de mim, velho vaidoso, quando tinha a idade dele.
Ademais, as referências que tem como links não ficam aquém. Só que um dia tem 24 horas apenas. Mas hei-de ler palavras mudas no regresso de quem nunca partiu.
Como outros assim.

3. Não me esqueci dum trapézio duma lâmina de dois gumes.
É uma prova de contacto.

4. Qualquer coisa que a gente não saiba, ou não esteja para ter trabalho a procurar, o José de Almeida tem uma página bem capaz de resolver as primeiras instâncias. Digo eu.

5. Um programa de rádio, um blog, e outros "estilhaços" de mim (dele), só pode ser o Vidro Azul, claro. “É eco...sabe de nós.”

6. O CM (crítico musical) fala-nos de Edoardo Sanguineti.
Sou ignorante, mas gostei.

"Vivendo per capire perché vivo,
scrivo anche per capire perché scrivo:
e vivo per capire perché scrivo,
e scrivo per capire perché vivo"


7. Apressada (tem o sangue na guelra a rapariga), telefonou a minha neta a contar que o Mário Nuno (sub-18) tem no blog dele uma referência para literatura infantil. Fui ver.
Chama-se o outro lado do espelho e merece atenção, sim senhor.
Caminhando no mesmo sentido, mas com outra orientação, o The Pet Blog. Em português, o Blog dos Bichos. Onde os mais pequenos podem contar histórias sobre os seus animais e até mandar fotografias. Está giro.

8. E para terminar por hoje fiquei já a saber os resultados da entrega dos Óscares. Não que acredite muito, o júri por vezes tem disposições, e nunca sei o que beberam e a quantidade com que o fizeram. Mas está aqui.

ps- Ah!... além de rever os "Simpsons", o BENFICA faz hoje anos.
Não preciso dar os parabéns. Amanhã estou (estamos) lá.
Boa noite aos que vierem depois de mim.




27.2.04



Falar com amigos

Disponham do ambiente.
Quase nunca sei quem pode aparecer de repente e tenho (devo) estar preparado para receber as visitas. De qualquer das formas, a amostra não é grande mas do lado esquerdo está o bar . Do lado direito a biblioteca, os jornais de hoje e um pequeno cofre para, se puderem, deixarem algumas moedinhas (já tenho a “licença”).
À frente: DVD, Vídeo, Discos e Filmes. Ao lado, pode-se ouvir Amália, Zeca Afonso e o que mais vos aprouver. Se preferirem “pornográficos” têm que aguardar. Encomendei hoje.
Estou cansado (parece que joguei ontem toda aquela 2.ª parte) e vou dormir um bocadinho.
(é mais fácil dizer tudo isto aqui do que responder um-a-um)

***

Pronto, já cá estamos até quando apetecer. Enquanto a Nela vem um bocadinho à Internet (amanhã ainda é dia de trabalho p'ra ela) eu vou ver The Hunter. Garantiram-me que é giro.



25.2.04



Podia acompanhar esta melodia com um poema. Uma fotografia, um quadro, um beijo, e continuar ouvindo vidas estranhas com 28º à sombra.
Podia viajar, conhecer novos cais e descobrir um porto onde ficar.
Colher uma flor e dar a quem estiver mais perto. Dar abraços. Cumprimentar com mãos que fazem bem ou acarinhar quem posso e ultrapassar todas as fronteiras.
Não entendo as palavras no que soletra mas toca-me o sentido de que, sentir assim, não é normal para quem tem um via de convivência curiosa a que chamam de “blog”.
E espera, sempre, algo melhor para mudar vidas há beira-mar que se perderam. Ou transformaram. Ondas que fazem perder poetas em maresias que acontecem todas as tardes e todos os dias. Poentes que não se esquecem e recordam tempos antigos. Daqueles que, depois de anos longos, nos fazem parecer ser especiais. Únicos.
Mesmo com maré vazia nesta vida de sempre.

Hoje estou assim...

24.2.04



Morreu o Carnaval? Viva o Carnaval!

... e só ela lhe percebeu o sorriso e o suor que brilhava em sua testa quando, findo o desfile, à hora prevista, fecharam-lhe o caixão. Encerrando-lhe, a um tempo e definitivamente, a vida e o carnaval.

22.2.04



Músicas preferidas

Se pretende ouvir as suas músicas preferidas peça que a gente passa.
Se as tivermos aqui à mão, claro. E nem é preciso dizer a frase.

* O Dadinho Teixeira da Cunha pediu, vai ouvir.


* Esta moça terá as suas intocáveis razões para não se cansar de ouvir Donovan. Pode fazê-lo, mais uma vez. Aqui.


* Ao "velho" Buba, que nem muitos conhecem mas que escreve textos lindíssimos, nunca lhe faltaria com "il cuore e uno zingaro".


* Para a Thita foi mais difíl arranjar o que ela quer. Mas tive a paciência necessária para ela poder ouvir Eminem.

Depois "vejo" se ela ficou contente.

* Algures pelo país, o meu irmão pediu-me para dedicar esta música à "minha querida Turca, do Pastilhas". Seja lá o que isso queira dizer, está aí.


* O , via e-mail, pediu-me - meio envergonhado - se tinha esta. Claro, amigo. Aqui há de tudo como na farmácia.


* Em versão "ligth" aqui tens o que pediste, titas.


* Por hoje fico por aqui. Já vi o meu Benfica perder, o Sporting a empatar e reconhecer que a vida nos proporciona coisas desagradáveis a que, directamente, não podemos responder. Sempre existiram vilões com uma sorte do caraças. Costumo chamar-lhes ”fadados de destino ingrato”.
Partindo p’ra outra, aconselho vivamente este filme.

À meia-noite e trinta (!) na RTP 1.

Entretanto, para que registe aqui os meus sabores musicais, sempre gostei, entre outras, desta. Especialmente.


Até 3.ª feira. Julgo eu. Fiquem bem, relaxando com um poema de Márcia Maia.
Acompanhado por uma musiquinha que toda a gente gosta. Ou devia.

olho-me com olhos de estranhos
e me vejo a mim

olho-me com olhos de mim
e me vejo estranha

(os mesmos olhos)

alheia às sacrossantas leis da
física, ainda assim

relativizo-me

( divido-me e multiplico-me)

nesse caleidoscópio de mim em
que me reinvento


* Amigo Orca, será “isto” a versão Smile? Não me parece...


21.2.04


Hoje vou andar por aqui, por aí e por ali. Faz tempo que não sigo outros caminhos.

* Para começar o dia, tive a agradável surpresa de receber, via Correio Azul, o livro Sopa de Pedras.
Escrito pelo ilustre Jorge Castro.
Daqui, endereço-lhe o meu agradecimento público pela gentileza.

* Já passava do meio-dia quando deparo com mais uma surpresa.
Aninhas (sempre a chamei assim), uma Senhora ilustre e uma Ilustre senhora, nos encanta com um poema de Torquato Neto:
...
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim

* Por outro lado, “A angústia perene de uma hipótese sem fim...” é o que sustenta Anabela Mota Ribeiro.
Mas cá para mim, a rapariga não vingou. Ou está atarefada. Demasiadamente.

* “Este blogue colectivo não é uma iniciativa de grupo organizado mas sim de um conjunto de pessoas individualmente identificadas, marcado pela independência e diversidade individuais.”
É o que reza no primeiro post destes ilustres (agora já são oito) da nossa praça.
Achei curioso o facto de não se referirem (ainda) à situação humilhante por que passou o Dr. Vale e Azevedo. Seja ele culpado ou não.
Eu, que tanto quis estudar Direito...

* Deu mesmo agora, na RTP 1. A nova tecnologia Hal.
O Ministério da Educação e a Vodafone apresentaram um novo sistema informático para pessoas invisuais. O software integra um programa de leitura de ecrã e um sintetizador de voz que traduz os dados em linguagem oral. Este sistema permite a crianças e professores com deficiência audiovisual trabalhar no computador sem dificuldade.
Está aqui. Mais rápido não posso ser.

* A novidade em termos discográficos chama-se de “Tou nem aí”.
Da Luka. Uma carinha laroca.

Peçam à titas que ela manda por mail a dita cuja. Na íntegra.
Porque, no meu “puter”, eu já não lembro onde guardei essa brincadeira.

* Mais acolhimentos que não dispenso

1. Este rapaz é excelente na suas divagações, conceitos e raciocínios. Só tem um defeito:ainda acredita no Sporting.

2. Nunca posso esconder que sempre nutri grande simpatia por estes Marretas. Só que não tenho, nunca tive, pedalada para eles.

3. Uma palavra de apreço à Janela Indiscreta. Indiscretos é treta, mas foram sempre referência para determinados sectores da blogosfera onde, julgo, a “minhaZazie se mantém vivinha da costa.

4. Claro que todas estas “viagens e descobertas” nunca seriam totalmente possíveis de imediato, quando se começa, se não fosse a trabalhão que o Pedro F. teve.

Mas um dia destes continuaremos na saga dos blogs.
Até que se faça História.

Coisas giras

Também é engraçado reconhecer que há coisas levadas da breca. Então não é que vem aqui parar internautas à procura de:
· esferográficas de tinta permanente
· rebocos e tijolos
· receitas de bacalhau
· marmanjos esfarrapados
· gajas com mamas grandes
Não me lembro de ter escrito parvoíces destas, mas tá bem, pronto.
E o mais simbólico que me apraz registar, após a morte de Miklós Fehér, é que o meu mais assíduo visitante aparece com este link: "http://images.google.pt/imgres?imgurl=nunogomes.acfiorentina"
Nunca sei como identificar a origem. Curioso... no mínimo.

Outras coisas giras. Giras não. Com um toque muito personalizado de gente com requinte poético.

* A JaNaInA, por exemplo.

* Ou o Castelo da Fata Morgana.

Nunca se deve esquecer quem está longe

* A Filomena Matos (Mena para os amigos, a viver nos Estados Unidos)
* A Anne Marie. Madeirense de raíz.

O post da semana

* coisas cruéis que uma mulher pode dizer a um homem nu...
- Já fumei charros mais grossos que isso.
A sério, não estou a mentir. Pode ler aqui.

Para terminar por hoje só tenho uma coisa a dizer:
Porra! Custa muito dizer “Bom dia” ou “Olá”?
Tá um gajo p’ra ki a tentar mudar um pouco o figurino tradicional dos blogs quando vejo que tenho:
Unique Visitors Today 44
Page Views Today 104
First-Time Visitors 36
Returning Visitors 8
e só tenho dois ilustres que me deram o prazer das suas palavras?

Conheço muita gente, do lado de lá que ao começar um coiso destes tem logo 14 ou 15 visitantes a dizer: “Ai gostei muito do teu blog, visita o meu” ,identificando claramente o remetente. Os portugueses são retraídos cumó caraças. Ainda bem que nasci na Maternidade Dr. Alfredo da Costa.
E criado e crescido no Campo de Sant'Ana. Se não, estava desgraçado. Fosca-se...

Se fosse por publicidade, bastava assobiar à Família que tinha logo 20 ou 30 tira-teimas.
Vou bater nos americanos. Dá mais prazer.

Ah!... amanhã, vou tentar fazer uma sessão de discos pedidos. Como fazia o Matos Maia. Já não se lembram..
Mas peça que a gente passa!

Fiquem bem.


20.2.04



sem muito olhar
quase te vejo
e... sem razões para perceber
entendo-te
sem saber muito
saem-me palavras que não conheço
descubro espaços longos
e estremeço
por isso
invade-me o medo de não saber escrever-te
o que mereces do meu sentir
e...
no fundo
talvez até não saiba como dizer-te
de maneira e gesto mudo
que só tu sabes distinguir
mas estou aqui
à volta deste mundo
profundo
onde estarei sempre
até nós dois querermos
ou só apenas um...

19.2.04



PENSAMENTO DE HOJE

Aquele que, ao longo de todo o dia:
activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalhe que nem um cavalo,
e que ao fim da tarde se sinta cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário.
É bem provável que seja um burro!

*

Um conselho (dado por um Sportinguista)

Sigam estes pequenos passos e vão ver que não se arrependem!

1. Criar um ficheiro qualquer (Word, Excel, etc.);

2. Guardá-lo com o nome "Futebol Clube do Porto";

3. Enviá-lo para a reciclagem;

4. Clicar em "Esvaziar Reciclagem";

5. Aparece uma mensagem de confirmação no ecrã, com a seguinte pergunta: Deseja eliminar o Futebol Clube do Porto?

6. Responder: SIM.

(Não serve de nada, mas alegra o dia)

*

Claro que já toda a gente sabe que:

- Rui Teixeira mandou selar uma sala de informação na TMN...

- Teresa Guilherme já se casou...

- José Álvaro Machado Pacheco Pereira nasceu no Porto, a 6 de Janeiro de 1948...

- Portugal-Inglaterra: o histórico dos confrontos foi uma merda...

- a ETA anuncia cessar-fogo na Catalunha...

- John Kerry afigura-se como o incontestado rival de George W. Bush na corrida à presidência dos states...

- Benfica-Belenenses e Braga-F.C. Porto são os encontros das meias-finais da Taça de Portugal...

- Custos com os medicamentos aumentaram cerca de 35 por cento entre 2002 e 2003...

e que neste momento não se me oferece outras alternativas que não seja desejar uma boa tarde ou noite a quem vier por aqui. Mesmo que não digam nada.
Ah!... já me esquecia. Aqui podem fazer os vossos próprios filmes, dar os parabéns a alguém ou inventar o que vos der na gana em qualquer momento, digamos, mais aflitivo. Atenção! Nada de improvisos obscenos, s.f.f..



18.2.04


Leitura não aconselhável a hipertensos ou doentes cardiovasculares. A menores de 13 anos ou a faixas etárias em pura depressão e/ou stress acumulado. A meninas-bem ou solteironas com mais de 45 anos e a todos os púdicos desta rapaziada da escrita.


Como escrever um bom artigo num blog

Quem é que nunca desejou escrever como Camilo, Dickens ou Dostoievski? Pois aqui está o segredo do sucesso:

1 - O melhor é falar de um assunto sem qualquer interesse. Todos acham a chanfradice fascinante. Descrever porcarias sem interesse no metro em voz alta faz virar cabeças. Num blog é a mesma coisa. Se isto não fosse verdade ninguém tinha ligado a ponta de um corno ao meu. Mas este tipo de artigo requer um dom que consiga tornar o assunto mais enfadonho num relato cativante. Isso arruma já com 99% dos leitores que leram este. Assuntos como o que o teu cão comeu ao jantar ou a cor dos olhos da tua namorada não interessam. Ninguém quer ler sobre gente que não conhece.

2 - Nunca falar bem de ninguém. Quem enaltece qualidades ou faz elogios é um lambe-botas. Se falar mal não vendesse, a comunicação social eram só meia dúzia de gajos com uma camara de filmar e o bloco de notas pendurado no pescoço. Falar mal dos azeiteiros, grunhos ou fascistas, não tem muita vantagem porque mal sabem ler e não estando na Internet dificilmente descobrirão que os estamos a insultar. Mas dizer mal dos blogojornalistas, dos blogocríticos ou dos blogopolíticos, é aceitável pois dá lugar a troca de insultos. E assim, o tema descendo de nível sobe de interesse.

3 - Quando se recomenda alguma coisa, tem que ser muito, muito bom. Pode ser um filme, um livro ou até um link, mas têm de ser mesmo do mangalho ou a reputação do autor desce mais do que as acções do Banco de Nova Iorque após o 11 de Setembro. Livros e filmes têm que ser autênticas obras- primas. Se chatearem o pessoal com qualquer filmezeco que foram ver ninguém mais vos passa cartão. Links têm que ser especialmente bons. Perguntem a quem quiser. Ninguém gasta o seu precioso tempo no computador para ir ver um sitezinho xunga ou uma homepage fatela. Ou é material de primeira (tipo jogos à borla, sacanços de mp3 ou gajas nuas) ou desliga-te já dessa merda e não aborreças mais ninguém a escrever coisas destas.

4 - Ser sempre sucinto e eloquente. Não tentes inventar e fingir que falas bem português. Quase ninguém fala. Há os gajos que sabem muitas palavras mas são uns chatos de merda que ninguém tem pachorra para os aturar. E não alongues demasiado o texto porque quem vem aqui não tem paciência para ler testamentos. Querem é gajas famosas descascadas, sacar uns downloads porreiros e,quando lhes der na vinheta, ir foder a cabeça às tipas que andam nos chats .

5 - Nunca utilizes um expletivo banal. "Caramba" ou "chiça" são palavras para paneleiros e virgens. Escreve as coisas como são, sem diplomacias cor-de-rosa. "Foda-se", "caralho" ou "puta que te pariu" fazem parte da nossa cultura. Abrange-a, pois ela também é tua.

E é tudo. Ficarei à espera do vosso sucesso e de novos e insípidos textos da malta que pensa que percebeu o que escrevi ou não gostaram.
Mas avisei atempadamente.


17.2.04



Já percebeste o que os anos 2000 fizeram contigo?


1. Tentas teclar o teu pin no display do micro-ondas;
2. Não jogas paciência com cartas de verdade há anos, ou então nunca
conheceste outra forma de jogar paciência!
3. Perguntas, via e-mail, se o teu colega ao lado vai almoçar contigo e
ele responde-te, por e-mail claro: "Dá-me cinco minutos!";
4. Tens 15 números de telefone diferentes para falares com a tua
família de 3 pessoas;
5. O motivo pelo qual perdeste o contacto com os teus antigos amigos e colegas é porque eles têm um novo endereço de e-mail;
6. Não sabes o preço de um envelope comum;
7. Para ti, ser organizado significa ter vários bloquinhos de Post-It
de cores diferentes;
8. A maioria das piadas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda
por cima ris-te sozinho..
.);
9. Já dizes o nome da firma onde trabalhas quando atendes o telefone;
10. Digitas o 0 para telefonar de tua casa;
11. Vais para o trabalho quando ainda está escuro, voltas para casa quando já escureceu de novo;
12. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu
coração que parou. Ficas sem saber o que fazer, sentes-te perdido;
13. Sentes-te nu quando te esqueces do telemóvel;
14. Leste este post e balanças-te afirmativamente com a cabeça em
diversos pontos;
15. Já estás a pensar como vais comentar isto...(hehe...)


15.2.04



Pronto! Parece-me que está tudo nos seus devidos lugares. A Família está composta, unida e junta, e os blogs correctamente linkados. Agora é por conta deles. Só me falta a titas, essa galdéria a que não consigo aceder, e nunca sei por onde vai mas sei que não vai por ali. Espero um sinal, apenas.
Agora vou para o meu cantinho 323. Da “Catedral”.
Estejam à vontade.

14.2.04



Confesso

Sou um blogodependente!
Ando para aqui numa roda viva feito barata tonta a tentar descobrir o que se passa de errado nesta casa. Já tenho mais blogs em dois dias do que camisas que estreei pelo Natal. Quer no Weblogger, quer no sapo. Até já arranjei os comentários do Haloscan.
Fui sempre muito bem recebido pelos responsáveis dos que gerem estes serviços, é verdade, mas não é a mesma coisa que estar neste cantinho. Senti-me emigrante no(s) meu(s) espaço(s)(s) novo(s). Uma sensação esquisita do tipo de perder, duma assentada, os amigos todos. De estar longe e não poder estar perto deles. Onde uma pessoa gela só de pensar que está perdido. Senti a falta de apertar um link e estar rapidamente em casa de quem leio, com quem falo e rio, com quem me sensibilizo e troco os bons dias. Estou que nem posso, como diz o Pedro.
Ainda por cima bloquearam-me a Família, os desgraçados. Mas já arranjei um quartito para alguns deles.
Alguém será capaz de me explicar a origem desta anomalia?
Ah! mas eu não desisto! Nem que a vaca tussa, podem crer.
Mas só amanhã, porque hoje vou namorar mais um bocadinho do que nos outros dias.


12.2.04



da estrada

Tenho o mesmo correio, continuo com os mesmos vícios, moro na mesma cidade e tenho um orgulhozito enorme de ser português e ser quem sou. Só que não dá estar para aqui aos pontapés à máquina (coitada, nem culpa tem) e decidi mudar-me. Com armas e bagagens até que isto se resolva. A Família vai comigo. Qualquer coisa... estou por aqui.
Fiquem bem.


o que é isto?

Problemas técnicos impedem-me de “brincar” um bocadinho e só amanhã é que é sexta-feira 13.
Vou abrir uma garrafa dum alentejano tinto, para acompanhar um queijinho de Serpa, e entrar pela “porta do cavalo” para vos ler e/ou desejar bom dia. Daqui não consigo.
Pode ser que tudo volte à normalidade.
De qualquer das formas, antes isto que uma perna partida.


9.2.04



Uma pessoa, feita eu, chega aqui e fica um pouco atrapalhado.
Depois de um fim de semana de trabalho dou conta que tenho visitas, que vem gente que não posso ver e a quem apetece dizer um “Olá, estás bem?”. Depois vem a sensação esquisita de me sentir na disposição de “ir lá”. Verificar quem é, o que escreve e o/a que levou a vir aqui um bocadinho.
Pode ser esporádico, por um amigo/a fazer-me referência. Pode acontecer estar à procura no Google de Benfica, gajas boas, cozido à portuguesa ou pataniscas de bacalhau. Outros virão pelo simples facto da curiosidade: “deixa lá ver quem é este gajo?”.
Nunca poderei saber ao certo, não é?
Mas é giro!




Tão giro, tão giro, que aqui já foi referido mais que uma vez de um tipo simpático (Igor Bellino) que tem (tinha ou está a renovar) um blog que fala.
Pode parecer disparate, mas “nós” também podíamos falar ao mesmo tempo que actualizamos ou escrevemos nos blogs. Por exemplo: sei quando o Ricardo Morgado “entra”, mas ainda não arranjei coragem para o “desafiar”.
Naturalmente, perdia um pouco de mistério (ou não) se eu activar o diálogo via MSN e conversar sobre qualquer banalidade. Já experimentei com o meu vizinho da frente, com o meu colega de serviço e com a minha filha mais velha. Afinal, é apenas uma voz que se ouve do outro lado.
Desde que não se entre em muitos pormenores, pode tornar-se a via útil da comunicação entre bloggers sem pagar mais por isso. Basta ter um fiozinho igual ao que me ofereceram no Natal e nos une a esta brincadeira . Digo eu.
Em fase experimental, posso servir de cobaia (edynet69@hotmail.com). Uma voz grave com anos de muitas vidas mas sempre disponível para coisas inovadoras.
Não podemos eternamente ser os últimos. Nem orgulhosamente sós.
(hehehe... hoje tou maluco mas sempre quero ver as reacções!)


6.2.04



Para ler e ouvir este fim de semana.
(Blogs musicais)

* Hermes Trimegisto
Só com os U2 já fiquei satisfeito. Mas tem mais. Está “in”.

* R. D.
Fiquei impressionado com a minha ignorância musical. Tenho que lá voltar porque sou uma nulidade em tudo o que ele lá tem. Estou ultrapassado, é o que é.

* Ed
No blog do Ed só reconheci Alcoolémia e Airbugs. Se reconhecerem mais alguém, digam qualquer coisa.

* Polietileno
Aqui já “curti” os Massive Attack. O resto é com quem lá for.

Claro que existem outras alternativas musicais. Como o Fado (que hoje tem sessão especial) e outros estilos linkados à esquerda. Ou alternativas que nem sequer tenham nada a ver com blogs. Mas, como provavelmente uns vão dar a outros, têm muito por onde escolher.
Desejo apenas que o fim-de-semana seja bom. Para todos.

5.2.04



Por detrás de um blog (desenvolvimento)

Na sequência do post do dia 24, alguns apontamentos à descoberta de quem está por detrás de um blog. Sujeito-me a ter uma margem de erro enorme se afirmar que, a maioria, são pessoas solitárias que vêm na Internet um modo de convivência que não têm (ou não querem ter) no seu dia-a-dia. Sujeito-me, também, a inúmeras vaias se escrever que a esmagadora maioria desses “sós”, são... mulheres. Ou porque não são (ou não foram) felizes com o amor, ou porque julgam que ninguém as compreende e expressam através de um blog e de um pseudónimo os seus sentimentos incompreendidos, esperando “do outro lado” a resposta calorosa ao seu “grito de socorro” ou “de revolta”. Também há as que, independentes q.b., extravase toda a sua personalidade numa página pessoal onde ninguém pode, realmente, reconhecê-las. Temos vários exemplos na blogosfera. Basta ler com um pouco de atenção o que escrevem e da forma como o fazem.

Os homens preferem outro caminho. E tal como ali, aqui sujeito-me a algumas berlaitadas se o meu atrevimento de “pessoal das barracas” não amedrontar quem m’as quiser dar. Tal e qual como nos cafés ou nos bares, como nos empregos ou nas sociedades, ou como nos ajuntamentos familiares, a política e o futebol reinam. É demonstrativa a opinião sempre formada, e actualizada ao pormenor, em tudo ao que acontece à sua volta. O virtuosismo de expressarem os seus conhecimentos resvala, por vezes, para uma vaidadezinha que se transforma em arrogância intelectual. O “dar palpites” foi sempre moda nos portugueses e muitos desses blogs não fogem à regra.
Mas os blogs são isso mesmo. Páginas e páginas de gente misteriosa e inacessível. Textos e textos com cenários mágicos e cativantes. Posts e posts de imensas coisas sórdidas e comprometedoras. Links e links de compadrios cúmplices. Quase que me atrevia a dizer que um conjunto de blogs são o sim e o não entrelaçados num auto isolamento recheado de nostalgia disfarçada.

Mas gosto, uns mais outros menos, dos blogs todos. Aliás, sou um adaptado, ou o que isso queira dizer. Ainda para mais, também tenho um. Ou mais.
Ah!... também proliferam os mentirosos como eu que recebem mais que aquilo que dão.
Mas aqui, tenho o dever de penitenciar-me. Digo eu. Porque, no final das contas, nunca poderemos descobrir ao certo quem está por detrás de um blog.
Agora vou andar por aí o tempo livre de que disponho a ler os outros. Porque já sei que quando cá chegar tenho a casa toda num caos de impropérios e coisas que nem quero lembrar agora.
Fiquem bem.

1.2.04



Não liguem...

Mas não pensava vir tão cedo e já cá tenho a minha menina, graças a este "sacana" que pensa que é psicólogo. Só para que conste se, a um velho como eu, me der a solipança. Afinal, um blog é uma página na Net onde se pode deixar registado as últimas vontades. Agora é "curtir" a presença dela. Coisas de avô.
Desculpem.