30.4.05




hanoi
haifong
o fogo brota e vence
o céu
a dor dos inocentes abortados
e bocas dessangrando no silêncio
travo e pólvora
o povo viverá dos escombros
e resiste
e luta
e tem-se o ódio no peito
e a fé dos revoltados homens
feitos de pedra e noite com bra
- vura lutam feridos
e se estanque
o sangue
erguem canhões
abafam som
bra- midos de corpos a tombar
manhã que louco
fuzil metralha sangra
e assombra lagartas contra músculos
no arranque de carnes e motores mortos
sem sombra
cravam braços e presas contra tanque

Felipe Camarão
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26.4.05


Imagem da Thita

Depois d’Abril

A mais de trinta anos de distância, onde as pessoas envelheceram numa réstia de esperança que nunca lhes chegou, e onde muitas delas tiveram as suas vidas alteradas, o que é que faltou, ou falta, a este Abril?
O que mudou realmente?
O que conseguimos, afinal?
Para os sociólogos, artistas e escritores, gente afamada e cantadeira, faltou tudo. Para os pregões da rua, aos ilustrados e poetas, faltou-lhes muito. Aos revoltados, aos injustiçados, aos que nunca tiveram nada, Abril nem sequer sabem que existiu.
É tempo de poder falar desta ideia que nos deram. Pode até muito bem acontecer, ser a hora de colocar as cartas na mesa e verificar que o ás de trunfo nunca nos foi dado. Que as ditas cartas estavam viciadas à partida, e que os reis e valetes que nos deram não tiveram o valor que lhes era atribuído. Os Capitães tarde demais souberam disso, mas nós ainda cá estamos.

Parecendo utópico, mas ao mesmo tempo típico, os portugueses são um povo fácil de domar porque são cómodos. São fáceis de convencer porque são crentes. São igualmente fáceis de contentar, porque nunca pediram muito.
Democracia e Liberdade, foi o que ganhámos! E isso basta?

Democracia é lei e ordem onde o povo pode e manda. Onde alimentar, vestir e educar, são prioridades. Administrar e distribuir, terá que ser a regra. Construir e desenvolver, terá que ser a meta. Formar, progredir e viver em paz e bem, terá que ser o rumo. A Liberdade é apenas a consequência de se poder mudar o que já não serve. De poder servir melhor o nosso amigo, o nosso pai, os filhos e vizinhos desta pequena terra que nos pariu e nos alberga.

Mas como estamos, não!
Falta-nos as leis dos homens sábios que não temos. Falta-nos exemplos Afonsinos. Faltou-nos sempre o modo e a coragem de desembainhar a espada quando preciso fosse.
Mas eu… mesmo cansado e velho para acreditar que será desta, ou para andar aos tiros, não desisto de fazer a minha parte.

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24.4.05



A Última Noite Fascista

Uma noite de breu que se respirava pesada e fria. Era noite de quinta, como qualquer outra quinta-feira normal. De algum modo, também esperançada e quente, a mais longa noite das nossas vidas, prosseguiria silenciosa e repleta de magia. Onde em cada olhar trocado à luz de velas nas casernas, reflectiam sobre putos sem medo, cumplicidades que ninguém conseguira ainda explicar. Palavras de ordem soavam como bengaladas nos costados. O bater das horas certas entoava como um hino na pulsação desordenada dos gestos. Gestos ditados. Gestos surdos. E nas botas. Botas cardadas que deixaram marcas na memória destes anos já passados.

A vestimenta de combate dessa quinta-feira, suja e gasta, transportava o corpo e alma de uma infância adulterada. De uma juventude, condenada à morte pelos defeitos sociais, que reagia. Que gritava dentro do peito o silêncio dos que tinham já tombado. Era a noite mais longa e mais parda que nos acontecia.
Uma arma colada ao peito, onde o indicador não pode vacilar, é algo que fascina. O brilho do olhar sobre a “chaimite” é hipnose. A certeza de salvar uma Pátria moribunda é o que move e galvaniza. E lhes deu força.

Quando tudo terminou, aquele despertar não era igual ao de outros dias. O sol brilhava mais e as ruas deste país respiravam outro ar. Um outro espaço onde descobrimos uma nova forma de estar: a Liberdade. Porque essa noite de quinta, não era a de uma quinta-feira qualquer. Era a última noite fascista.

Obrigado, camaradas!

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23.4.05



Para ti


poema amor
repleto verdade
a cores pintado
demais amigo
para o dia 23
é o que tento iniciar
e não consigo

dizendo que te amo
e nunca esqueço
é um poema
amor
que não termino
mas começo
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18.4.05



fazer Anos

Fazer anos é como rever capas de discos já usados. Páginas esbranquiçadas onde se apontam datas e rabiscos que escondemos. Coisas raras que guardamos.
E em todas elas sentimos a proximidade de com quem já estivemos. Há retratos de quem amamos e beijámos. De quem vimos e ouvimos o primeiros passo, o primeiro choro e a palavra primeira que disseram.
Fazer anos é dar pulos sem olhar p’ra trás. É dar um passo a mais na direcção de um abismo que nos espera. Logo ali. Num traço de caminho que nos foi dado a percorrer.
Mas fazer anos, também é um imenso mar de gentes e lugares que nos marcaram. É o tic-tac do tempo que ainda é nosso. É o minuto seguinte à nossa espera e a vontade de ultrapassar mais uma barreira. Sem cabelos alvos e de medos assustadiços. Soletrando os dias já passados como decorados já estivessem.
Fazer anos é a prova de que cá estivemos. De ter aproveitado o que a própria vida nos deu e ensinou. De conseguir dizer nas palavras do poeta: “Eu vivi!”.
Por isso, se um ano a mais me acontecer, fico grato por tanta gente boa ter em meu redor. Como agora. Onde ao contá-los, verifico que ultrapassam os anos que já fiz.

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Bom dia! Bem vindos à despedida dos 50









Hall de entrada

Washington Post - O Globo - El Pais - Le Monde - La Repubblica - Times - Café Expresso

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Sábado ou Domingo - os melhores dias na semana

... para se poder conversar sobre tudo e sobre nada. Ou penas estar por aqui ouvindo, conversando e, sobretudo, divertir e ajudar a passar o tempo. Passear e conhecer um pouco melhor o país também é bom. Confira lá...

Dois filmes que gostava de ver logo à tarde. Com a Nicole Kidman. Birty e A Intérprete. Mas se calhar não vai dar.





Enquanto espera pelo almoço, quer entreter-se?
Então faça favor…
- O Snooker do Simeão
- O Comboio
- e estes americanos todos


"Quem tem cu, tem medo!", velho ditado popular português. Aprenda a diferenciá-los. Virtualmente. Em escrita desinteligente e universal.

- (__!__) rabo perfeito.
- !__!__! rabo quadrado.
- (::!::) rabo com celulite.
- (__@__) rabo de quem fez sexo anal-virtual.
- (__$__) rabo de prostituta de luxo.
- (__.__) rabo de quem está com medo.
- ( _o__) rabo pouco usado.
- (__O__) rabo bastante usado.
- (__+__) rabo de crente.
- (_____________0____________) rabo da Margarida Martins.

Mas assim se fala bom português:
Onde o bumbum é rabinho – por P. A. GRISOLLI


Incalculável este contratempo, mas o resto dos Carneiros da família ( com Leos, Sagitários,Virgens, Caranguejos e Balanças à mistura) vieram-me buscar para uma saída "surprise". Eu volto já!
Provavelmente, ainda a tempo da noite de Fados.


Outras efemérides:

O Finúrias fez anos. De bloguista, para ser mais concreto. Os meus Parabéns, Tó Zé.

Neste entretanto de dias passados à frente de um computador, vários são os blogs que comemoram, ou vão comemorar neste mês de Abril, os seus dois anos na blogosfera, como agora se diz. De repente, lembrei-me do Pastilhas, a minha primeira aventura na Internet em português, e da Carla, uma rapariga simpática de acordares não menos encantadores.
Mas há mais. E a partir de Maio, o “boom” dos blogs em Portugal, vão ser muitos mais.


«Silêncio que se vai cantar o fado», é assim que começa a mais típica noite lisboeta. O cenário é um restaurante com músicos contratados ou uma taberna onde a dona faz calar os clientes com a sua imponente voz. De Alfama à Madragoa, da Graça à Mouraria, do Bairro Alto ao Castelo, o fado (ainda) está enraizado na cultura da cidade. Por isso, o fado não é exclusivamente uma peça de museu. Mas também o é. Porque tem uma história para contar que, no fundo, são as histórias da própria cidade.
Minhas senhoras e meus senhores...

- Hermínia Silva
- Alfredo Marceneiro
- João Ferreira Rosa
- Cristina Branco
- Mariza
- José Afonso (convidado especial)

Gentileza do meu irmão (que também faz anos hoje), mas com destaque para um amigo fraterno, que sem o trabalho dele não era possível tal recolha. O Fernando Campos.


À minha neta (que também faz anos hoje, dia 18, e na minha companhia se manteve. ). À minha pikena, que está a ter um trabalhão dos diabos com toda esta brincadeira. A todos, enfim, que não refiro particularmente, mas que sabem que os estimo. Mesmo que não consiga acompanhá-los todos os dias. Mas...

"Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos à boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva de penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue. "

- Obrigado, Madalena, pelo Gedeão aberto e franco. Bem hajam todos. Porque amanhã... serei um homem mais velho. Na disposição de não tentar envelhecer. Demasiado.

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15.4.05

Na antecâmera dos

Ao estar quase-nada a despedir-me dos meus cinquenta, sinto a entrar-me pelo corpo adentro uma nostalgia assustadora. É verdade. Mas calculo que passageira.
Costumava considerar, enquanto mais jovem, que quando cá chegasse nada me assustaria. Nem as rugas, nem o ostracismo, nem nada. E este nada foi sempre de muita importância na minha vida.
Mas neste momento, em que estou diferente e defronte de mim próprio, tenho as minhas dúvidas. Quem já cá chegou, é provável até que o saiba.
Ele é o pâncreas a acusar os abusos de dias quentes. Ele é o “bicho” a recusar-se a mais noites escaldantes. Ele é a puta da vida (não és tu, Maria) a dizer-me para ter calma. O sacana do dia a aproximar-se e eu sei lá que mais…
- “Que diabo!, cinquenta e um anos não são nenhum bicho-de-sete-cabeças!!!” - dirão algumas ilustres presenças que por aqui perdem um bocadinho. Mas para mim foi. Ou é. Vividos tão intensos e velozes que mais me parecem quinhentos. A sério!

Retrospectivamente falando, tive sempre uma saúde de ferro. Tinha sorte com “as miúdas”, consegui os meus quinze minutos de fama e também passei ao lado de uma grande carreira. Vivi num tempo de mudanças radicais, da televisão a preto e branco e de ter que usar lacinho nos casamentos e nas festas “in”. Fui jogador de futebol, tipógrafo, galdério e actor. Auto-proclamei-me jornalista, homem da rádio e, desesperado, até servente de pedreiro. Li muito de bom e de mau, vi mais do que qualquer cidadão comum devia ver, cantei o Fado, declamei como assassino a Poesia, e enquanto a idade não se sentia, fiz de tudo um bocadinho quando a 24 de Julho ainda não estava ao meu alcance. Tal e qual pseudo-anarquista que se preze.

Sempre bem acompanhado “espiritualmente”, claro. Em doses industriais e muitas ressacas para contar. Só que me falta… ainda tanta coisa por fazer.
Como é que um gajo assim se pode sentir, à beira de ultrapassar esta barreira?

Vá malandros/as, digam lá! Agora que é moda toda a gente ver "sinais"...

(enquanto vou comprar copos, guardanapos e queijinhos de Serpa, para domingo)

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12.4.05


Por onde andam os Carneiros da minha estimação?
Que horizontes e hastes já crescidas
têm histórias e noites p’ra contar?
Onde estão os da minha geração,
que de mudanças radicais
fizeram suas vidas?
Eu sou um deles!
Haverá mais?

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11.4.05



Os Convites

Convidados estão todos aqueles que, de uma forma ou de outra, preenchem com muito agrado uma parte dos meus dias. As minhas fontes de rendimento, da qual vem a maior parte daquilo que dá para comprar melões, são de tal maneira escassas e curtas que tenho que aproveitar ao máximo os recursos baratuchos que tenho ao meu dispor sem ter que me endividar para pagar cachet a quem quer que seja.

Assim sendo, vou aproveitar a presença do Seal em Portugal, para podermos ver e ouvir o que ele vai cantar. Dar a conhecer a outra faceta de Júlio Guilherme Ferreira Machado Vaz (por aquelas bandas mais conhecido por Murcon) , apresentar um tipo que é casado e expor a pintora Nela Vicente. Só para iniciar. Porque a Angela faz anos hoje!
Teatro, Poesia e Canto, também terá a sua parte. Tal como o convívio a que estou habituado por todos quantos fazem o favor de por aqui passar.

Mais: seria infindável a lista de convivas, que fariam deste pobre escravo de trabalho uma verdadeira estrela de Hollywood, se aqui enumerasse todos quantos do seu próprio tempo e obra fazem as delícias de quem os vê, escuta, lê ou descobre.
E como devem calcular, o núcleo dos que se contactam diariamente, nem de perto nem de longe, conhecem todos os amigos dos seus amigos.
É isso que vou tentar mostrar durante o tempo que durar a Festa. Contando com a colaboração dos meus ilustres visitantes para apresentarem os seus pares.

Home is open!
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8.4.05



Como é fácil de calcular, é difícil em três ou quatro dias dar a volta a esta “aldeia global” onde quase toda a rapaziada com tempo para estas coisas dos blogs, "mora". E o mês de Abril, os meus trinta dias preferidos, torna a tarefa ainda mais penosa mesmo com máscara alugada.
Por muitas indeterminadas razões e mais o diabo a sete.

Um tipo feito eu pensa assim: “olha…, deixa cá dar uma vista d’olhos a fulano de tal!”. Ou, “eh, pá, faz tempo que não vou ao blog de cicrana…”.
Mal não seria esse, se optasse apenas por cumprimentar o destinatário da visita. Mas qualquer pessoa cede quando se detém perante outras indicações que leva a outros lados, a muitas outras curiosidades apontadas, a referências que são difíceis de fugir.
E um gajo perde-se, claro.

O que pretendo eu dizer com isto? É trigo limpo!
Vou armar-me em chico esperto e fazer com que sejam os meus ilustres visitados a cá vir, evitando, muito diplomaticamente, dar a desculpa esfarrapada de “sabes e tal… o tempo é escasso e esquisso e não sei quantos…”, estão a ver?

Preparem a trouxa, porque tenho na ideia fazer uma festa. Inclusivamente, com convites e tudo. Os convites, envio eu. O tudo, é com vocês.
Topam?

Então grave a sua mensagem, s.f.f.

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6.4.05



Se alguém, porventura, estaria à espera de pormenores curiosos/pecaminosos da noite espectacular por que passei, desengane-se. Redondamente.
Já não tenho idade para coisas daquelas e apenas digo que fiquei num estado muito parecido como esse aí.
Vou descansar um pouco as diabruras e pôr-me a andar. Ver uns e saber de outros. Aliás, como é costume quando estas coisas me acontecem. Enriquece-me o reportório e não cansa tanto.

Deixem a chave no sítio do costume, s.f.f....

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4.4.05



Hoje apetece-me mijar fora do penico.
Que diacho…também sou mortal e os ensinamentos de uma catequese obrigatória nunca, mas mesmo nunca, me moldaram o espírito inventivo. Fraquinho, diga-se de passagem., mas de qualquer maneira, pensei que um dia teria que o fazer.
Por isso, vai ser hoje!

Ele há quem faça anos de casa, anos de sócio, anos de caixa, anos que não fuma ou não bebe, e/ou muito naturalmente, apenas faça anos.
Pela parte que me toca, e antes que a noite se cale e deite, hoje decidi festejar. Festejar o quê? - perguntarão os mais curiosos que me acompanham há menos tempo.

Uma despedida de solteiro!
Na passagem de hoje para amanhã vou fazer um interregno temporal onde as horas se calam e consentem. Onde os minutos e segundos duma vida sempre certa façam ruir as éticas e as moralidades que cumpro no resto dos outros dias. Hoje vai ser assim.

E para que o crime se possa consumar em pleno, desafiei a companheira, a amiga, a amante, que de me aturar tanto se emprega. Apenas assim fará sentido, esta loucura.
Motivo? Amanhã farei trinta anos de casado. Depois faz ela.

2.4.05

O Retrato

Um dia destes um engenheiro fez com que me lembrasse de Dorian Gray.
Terei lido o livro em mil, novecentos, e sessenta e troca o passo, e já nem sequer me lembro muito bem da história. Acho que tinha a ver com um retrato de um tipo e tal, e que falava de juventude, vícios, virtudes e assim.
Mas o efeito da recordação tem a ver com outra coisa. Traduzindo.
- Ó Eduardo, você que é um barra em computadores (gentileza dele) e está sempre a falar de blogs, faça-me lá um retrato dessa malta.
Eu que até sou um indivíduo lesto e desinibido, engasguei-me.
Toda a gente sabe que o Tico e o Teco (como diz a titas) são os neurónios mais rápidos do mundo. E em fracções de segundo muita fotografia me veio à cabeça. Nos dois minutos de silêncio que se seguiram, passaram no meu ecrã os retratos mais diversos. Putos pedrados e homens de negócios, solteironas, professores reformados, educadoras, barriguinhas salientes, malta do bairro, papagaios, jornalistas e outros desempregados.
Puxei de um cigarro para ganhar tempo de resposta e, de cada vez que me embrenhava nos perfis para tentar bater a chapa, a confusão instalava-se ainda mais. Como definir o retrato de alguém que apenas conhecemos pelas palavras? E se tudo isto é um embuste de personalidades duplas e dúbias? E se o gajo que eu tenho por amigo, afinal é um gaja? Ou vice-versa. Estarão os blogs a retratar fielmente a pessoa que está por detrás deles?
Custa-me admitir que não consegui satisfazer o pedido do meu interlocutor.
- O Sr. Engenheiro desculpe, mas não sou capaz!

Volta e meia ainda me espicaça: - Então Eduardo, já fez o retrato?

Sacana!

1.4.05



Hoje é dia de dizer algumas verdades:

- O Benfica vai ser Campeão!
- Vai começar a chover!
- Os pedófilos e os corruptos vão ser julgados e condenados!
- O próximo Papa será português!

Haverá mais?

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