30.1.04



Hoje é o dia de pagamento

Mas não é por esse facto que nasceu, outra vez, o sol. O personagem que conheço que mais nascimentos tem por ano. Nada disso.
Vim abrir as janelas e dar um pouco mais de luz a este simples espaço. Dizer que estou vivo mas que não me recomendem. E agora, se me permitem, vou “ler” os outros vivos que conheço, dar os bons dias e descobrir outros tantos que me apareçam pelo caminho. Depois logo se vê se quero aqui escrever alguma coisa.
Vou já a este que quase tinha esquecido, e antes que este outro abra p'ra semana. Fiquem bem.


27.1.04



soltam-se-me verdades que não devia esconder
ocorrem-se-me gritos de revolta
de raiva
de protesto a um deus que não existe
rasga-se-me a alma em bocados
o coração tarda
esmorece
e pára
bruscamente
sem ter para onde se virar
inerte
caído no chão duma vida ingrata
e chata
acompanhada em directo
apelam-se-me as dúvidas
as palavras que não encontro
dissolvem-se num campo
verde
onde salta uma bola
que rola
rasgado por uma chuva
onde se jogam as vidas
os golos
os futuros
de gentes que nem sequer nasceram
com a morte à espreita
mas dizem: presente!
é triste
é sina
mas é o fado desta vida descontente

24.1.04



Hoje estou c’os copos

Sei muito bem que existe o Abrupto (que tem todo o direito de existir) e o Aviz (continuadamente a atribuir o meu link enganoso). O Dicionário do Diabo (que vai e volta, como as marés) e O Meu Pipi (que já não é o que era).

Escrevem por aí, o Francisco José Viegas (de quem recebo notícias do DN), o João Soares (que está um pai babado) e o maradona (com letra pequena, s. f. f.). Temos belas poetisas, pessoas que não sabem o que dizer e outras que dizem tudo o que gostamos de ouvir. Sei muito bem da existência de Miguel Esteves Cardoso e de um blog que tentou ser do Herman José.

Há muita gente que pensa que um blog dispensa uma boa caldeirada e desistem alguns de muito escrevinharem tantas ditas. Existem professores, doutores, e muitos, muitos jornalistas. Outros tentam a sorte de se dar a conhecer nesta novidade tardia que só agora descobriram. Alguns não se entendem, existem mais que não se toleram e acontece conhecermos blogs que gostaríamos casar com eles (ou com elas!). Mas eu não posso, porque tenho bigode, (olá, Dra. Amélia) e além disso tenho a rapariga com o melhor corpo danone que conheço.

Há quem fale de política, de assuntos internacionais, de coisas brejeiras, de sexo, de problemas que nos afligem. Há gente que nos faz sorrir. chorar e se torne companhia em noites como estas. Quando se está c’os copos.
Há até quem cante o fado, diga por dizer, escreva por escrever e nos dê a conhecer as coisas mais incríveis que acontecem diariamente. Mas quem são, verdadeiramente, estas pessoas?
Afinal, quem está por detrás de um blog?

Quem será Sara Xavier? Que faz Tiago Barbosa Ribeiro? E o Nuno? Donde veio Xobineski Patruska? E a mudança de ventos da Márcia causa tempestades? Ouvindo o Programa da Manhã entramos por uma rua de dentro que nos pode fazer sentir que podíamos ser mais. Isto pode tornar-se uma Odisseia.

(a desenvolver, quando eu quiser...)

23.1.04



Hoje é dia 23, Amor.

Amando-te, travo os meus próprios passos
e encurto a tua vida.
Embriago nos meus sonhos
um caminho de felicidade
feito de ventos que pedimos.


21.1.04



ATENÇÃO! (leitura imprópria para sensibilidades marcantes)

Somos um país pequeno e toda a gente o sabe. Muitos confundem até como sendo terras de Espanha as areias de Portugal.
E porquê um país pequeno?
Tivemos Afonso, o Conquistador. Cabral, Vasco da Gama e Magalhães. Eça e Pessoa. Alves dos Reis e as notas de quinhentos. Descobrimos o Brasil. Eusébio e Amália Rodrigues são referências embaixadoras. Derrotamos cinco reis de Castela, o Adamastor e o leão de Rio Maior. Tivemos um Rei poeta, um Formoso e vários filhos da puta. Tivemos a Peste, a Inquisição, o Terramoto e somos campeões do mundo em várias coisas. Temos estádios novos e o Euro 2004 à porta.
Fomos donos de meio mundo e das Colónias inteiras, donde nunca vieram pequenezas. Voámos o Atlântico com Coutinho e Sacadura. Tivemos guerras, prémios Nobel e a Aldeia da Luz. Somos inventores, milagreiros e gente feliz com lágrimas. Temos Santos e Pecadores, cientistas, mestre-de-obras e já vimos Nossa Senhora e os vinhos do Porto serem melhores. Fazemos filmes com gajas nuas e roubamos perfumes das prateleiras dos supermercados.
Temos barbeiros que sabem tudo, temos os melhores condutores do mundo, o Cozido à Portuguesa e os blogs. Ouvimos Villaret e Ary dos Santos, rimos com as graças do Vasco Santana e choramos por tudo e por nada das culpas que morrem solteiras. Temos famílias numerosas, tipos pobres a quem sai a lotaria e outros mais a quem nunca sai um três no Totoloto. Tivemos Camões e outros a quem chamavam de “zarolhos”. Temos a ministra das Finanças atrás de nós e a descoberta, mórbida, de que a Justiça, afinal, não é cega. Temos concursos da treta, mijamos nas esquinas e batemos nas mulheres quando o Benfica perde. Cantamos o Fado e gostamos de toiradas.
Somos o oito e o oitenta duma natural insatisfação. É nosso o Limianos, o café Delta e parecemos a Europa Alentejana. Temos o cavalo Lusitano, os ordenados mais baixos da Europa, os Lusíadas e as Meninas da Ribeira do Sado. Temos provérbios, anedotas e pegadas de dinossauros em Foz Côa. Fizemos uma Revolução com cravos, confiamos no Serra da Estrela, no vizinho da frente e gostamos de gajas boas. Trocamos coisas velhas, pedimos dinheiro emprestado, fumamos que nem cabrões e limpamos o cu aos dedos para versejar nas paredes dos w.c. das grandes superfícies. Somos tugas, carago. Desenrascamos tudo em qualquer parte sem termos cursos e recursos. Não lemos, mas temos muitos livros. Escritores, poetas e outras coisas de que eu agora não me lembro.
Afinal, temos o que toda a gente tem! Mas somos tugas num país pequeno.
Porquê pequeno?


20.1.04



poemas soltos esquecidos

sou um testamento que nada ou pouco deixa
fui um minuto que passa
com uma pena arrancada a ferros
fui apenas mais um dia que ultrapassa
e umas quantas dores a que não devo responder

fui o meu entendimento e refugio
do qual ninguém se percebeu
fui o mais fácil e o mais difícil
fui a pena de mim
sou a falta de ti
e a noção de que alguma coisa me faltou

amanhã não é o fim do mundo
e aprendi com a vida a não chorar
quer a última ou a primeira vez que sempre dói
é mais um dia
que nunca consigo acabar

sou eu enfim
que acabado de chegar já estou partindo
e indo
para onde é o meu lugar

19.1.04



... no tempo em que não existiam blogs.

Hoje não me apetece entristecer e paira na minha janela a sombra da nostalgia. Tenho folhas de versos e prosas numa das gavetas da cómoda fechada e não as vou buscar. Não falo das coisas lá de fora que me arrepia. Está bom tempo e há quem chame à construção do mundo um Caos. Por isso, hoje apetece-me olhar os outros. Faz sentido. Aprender com quem sabe não é ficar envergonhado. Muito menos sabendo que a vã glória de escrever traduz o mote que há em nós. Gosto de paisagens e vou continuar a procurar os ilustres desconhecidos que também riscam coisas bonitas em teclados sem fios com ratos ilustrados de vidas jovens.
Depois volto.


18.1.04



20 anos se passaram...

Serei tudo o que disserem
Por inveja ou negação:
Cabeçudo dromedário
Fogueira de exibição
Teorema corolário
Poema de mão em mão
Lãzudo publicitário
Malabarista cabrão.
Serei tudo o que quiserem:
Poeta castrado, não!

Serei tudo o que disserem
Por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
Falso médico ladrão
Prostituta proxeneta
Espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!


15.1.04



O que me faltava fazer

Neste blog pertence-me o gosto e o gesto de partilhar. Mas sinto que fui além do que me propus e tenho dívidas com muita gente que nem sequer conheço, nem visito as vezes que queria. Está a tornar-se um hábito essa “obrigação” mas, por muita vontade que possua, não tenho tempo. É a própria Vida que mo impõe.
Ontem introduzi-me nos que pude. Hoje tive o retorno de alguns de quem tinha perdido contacto. Como fui educado de igual forma como toda a gente da minha geração, faltava-me agradecer aos que deste bocadinho do tempo ido fazem parte. E são alguns. Dos quais, por minha estupidez e esquecimento, nunca fiz, no mínimo, uma pequena referência. Vou fazê-lo agora de forma aleatória. Tal e qual como apareceram por aqui. Descubram-nos e partilhem o que acharem por bem fazê-lo.
Da minha parte, só posso escrever Obrigado.

Amigo
Maior que o pensamento (Japinho)
Por essa estrada amigo vem (Didas)
Não percas tempo que o vento (Hermes Trimegisto)
É meu amigo também (jc)

Em terras
Em todas as fronteiras (Normal)
Seja bem-vindo quem vier por bem (Graça Carpes)
Se alguém houver que não queira (Apre)
Trá-lo contigo também (Rafael Reinehr)

Aqueles
Aqueles que ficaram (Nuno Catarino)
(Em toda a parte todo o mundo tem) (Jailma Ramos)
Em sonhos me visitaram (Maria)
Traz outro amigo também (Thaís)

Mesmo assim, é muito natural que me tenha escapado alguém. Lembro-me do Buba, esse anfitrião sem idade alguma, a quem tinha feito uma pequenina referência naqueles supostos arquivos mortos e que hoje pode aqui recordar «il cuore é uno zíngaro».
Uma palavra, também, de apreço ao Segundo Impacto. De quem quase me ia esquecendo.
Coisas de gentes com idades esquecidas pelo vento deste tempo que vai voando.


12.1.04



Rir, talvez...

"É preciso que as pessoas riam, para seu próprio bem, pelo menos 12 minutos por dia", explica muito seriamente Daniel Kiefer, presidente do "clube do riso da França". Em Maio de 2001, ele abriu o seu primeiro clube em Mulhouse, após uma formação com o dr. Madan Kataria, um médico indiano, que elaborou um método em que se passa numa única sessão de 45 minutos de riso forçado ao riso natural.

Os adeptos dessa terapia são na maioria jovens e de várias camadas sociais. "Essas pessoas descobriram que o riso, além de ser muito benéfico à saúde, fornece um importante capital de optimismo. Muitos não riam desde os 10 ou 15 anos de idade, em razão de depressões e de outros problemas nas suas vidas. Nas sessões, reencontraram a motivação e o prazer de rir", diz Kiefer.

A ideia é não só ampliar o número de adeptos da terapia, mas organizar quatro clubes em Paris. Na Grã-Bretanha, Alemanha, Austrália e Suécia, já existem em funcionamento clubes semelhantes.
A receita do dr. Kataria é "rir de qualquer coisa", inclusive do que está em torno de nós.
As virtudes do riso são múltiplas: efeito anti-stress, anti-depressão, reforço do sistema imunitário e da circulação abdominal, massagem do pâncreas e aumento da autoconfiança.

Daí, o meu sorriso pessoal com estas dúvidas e outras tantas certezas. Senão fizer bem, mal também não faz.

*Quereis conhecer um homem? Dai-lhe um grande poder. (Pittaco)
*De punhos cerrados, não se pode apertar a mão a ninguém. (Indira Ghandi)
*Dar é o verbo mais curto da primeira conjugação. Não dar é o mais barato. (Noel Clarasó)
*A virtude do homem não se mede pelos seus esforços, mas pelo comportamento ordinário. (Pascal)
*Infelizes os homens que têm todas as ideias claras. (Pasteur)
*Os mais soberbos na prosperidade são os mais débeis na adversidade. (Fenelon)
*Não fales da tua felicidade a quem não for tão feliz como tu. (Pitágoras)
*A única pessoa que pode mudar de opinião é aquela que tem alguma. (Edward Westcott)
*Quem se irrita com as críticas está a reconhecer que as merece. (Tácito)
*Não me digas o muito que trabalhas; fala-me antes do muito que fazes. (James Ling)


9.1.04



As minhas prendas de Natal (1)
(a prenda da minha filha mais velha. Cristina)

"Há algum tempo atrás uma mãe castigou o seu filho de 5 anos de idade por estragar um rolo de papel dourado que ia, por fim, decorar uma caixa a ser colocada sob a Árvore de Natal.
Na manhã seguinte à noite de Natal, o menino trouxe a caixa e entregou-a à mãe dizendo: "Isto é para si, mãe".
A mãe ficou embaraçada pela sua reacção precipitada, mas a sua raiva aflorou, novamente, quando viu que a caixa estava vazia, e falou rudemente com o menino: "Você não sabe que quando se presenteia alguém é esperado que haja alguma coisa dentro do presente?"
O menino olhou-a em lágrimas e disse:
" Não está vazia, mãe. Eu soprei para dentro dela, até ficar cheia de beijos".
A mãe ficou arrasada. Ajoelhou e pedindo perdão pela sua ira irracional, abraçou-o com ternura.

Um acidente tirou a vida do seu menino pouco tempo depois e é sabido que a mãe guardou aquela caixa dourada perto de sua cama por todos os anos de sua vida.
Sempre que estava deprimida ou tinha de enfrentar problemas, ela abria a caixa e imaginariamente tirava um beijo e lembrava o amor que a criança lá tinha colocado.
Verdadeiramente, cada um de nós, seres humanos, temos recebido uma caixa dourada repleta do amor de nossos filhos, família, amigos.
Não há maior tesouro para se possuir. "


6.1.04



Venturas de Infância (em Dia de Reis)

Quando eu era pequeno, a infância (e mergulho fundo na minha infância) , esse grande território de onde todos saímos, era um Mundo ! Pois de onde sou eu ? “Sou da minha infância como se é de um país...”, escrevia Saint-Exupéry numa das suas obras: O Piloto de Guerra. Todos, realmente, comprovamos isto diariamente. O nosso mundo interior está povoado de imagens e recordações, muitas vezes nebulosas, que têm origem nos anos da nossa juventude. Em muitas ocasiões, temos, até, de recuar a essas épocas da nossa vida para compreendermos certas atitudes, hábitos, reacções, gostos, que fazem parte da nossa maneira de existir.
E aqui entram os nossos heróis. Cada qual com o seu tempo e com o seu espaço. Sou do tempo do Fúria e da Lassie. Li as histórias de cow-boys de Kit Carson e Bill the Kid. Armei-me em Zorro e em Tarzan. Quis ser Robbin dos Bosques e ter a poção mágica do Astérix. Passeei em França com Tin-Tin e ia ao Brasil com o Tio Patinhas mais aquela malta toda do Walt Disney. Vi os filmes do Bonanza, do Rim-Tim-Tim e diverti-me imenso com Mr. Ed, o cavalo que falava. Havia até uma maneira razoável de comer legumes: imitar o Popeye comendo tudo o que era verde parecendo serem espinafres.
Um pouco mais tarde, com a escolaridade mais avançada, aventurava-me com D. Quixote e ia à Lua com Verne descobrindo novos mundos e novas gentes. Conheci meninos pobres com Dickens e Dostoievski, amei com D.H. Lawrence as donzelas dos seus livros, e tornei-me Corsário por volta dos doze e andava à espadeirada como se dos Três Mosqueteiros fizesse parte. Sem antes, ter todos os cromos da bola e ainda ser do tempo do Benfica europeu.
Tempos bons esses do berlinde e do pião. Do arco e dos carrinhos de esferas construídos por nós próprios.
Lembro-me, e nisso fui privilegiado no tempo, do primeiro filme na minha primeira televisão: O Ivanhoe. Agora somos o que somos mais tudo aquilo por que passamos.
Em tempos idos dizia-se da Cultura que era tudo o que nos restava depois de ter-mos esquecido tudo o que aprendemos. Talvez fosse. Até ao momento em que apareceram os blogs, estes desnaturados que me fazem engordar.


5.1.04



Ele há dias em que quando se sai de casa esperamos nunca mais voltar. Não sei se foi do sol que apanhei ontem ou se foi das pataniscas que tudo tinham menos bacalhau. Por isso, hoje aprendi...

Que o maior obstáculo é... o medo.
Que o mais belo dia é... hoje.
Que os melhores mestres são... as crianças.
Que o maior erro é... dar-se por vencido.
Que o maior defeito é... o egoísmo.
Que a maior distracção é... o trabalho.
Que a pior decadência é... o desânimo.
Que o mais vil sentimento... é a inveja.
Que o presente mais bonito... é o perdão.
Que a maior felicidade... é a paz.
Que a maravilha do mundo... é o amor
E que o alimento da alma... é a poesia!

Com dias assim, se calhar só cá venho amanhã.


3.1.04



Previsões e análises de 2004

por Prosiquieski Tamara

JANEIRO
O mês do silêncio, de análise, da calma e tranquilidade sentida num copo de aguardente.
FEVEREIRO
Ter Carnaval é possuir encanto ao desconhecido, tolerar o intolerável e proclamar a crença de que em nada se acredita.
MARÇO
São 31 dias que nos fazem sentir vivos perante o permanente conflito com tudo o que nos diga mais de perto.
ABRIL
Se ninguém sabe, é o mês em que florescem floridas flores e faço anos de quando em vez.
MAIO
Não venham com as tretas do Trabalhador. Já está toda a gente a pensar nas férias e ainda por cima é sábado.
JUNHO
Num segundo passa mais meio ano. Em menos tempo passarinho, passarada, passarão os outros seis.
JULHO
Se “isto” ainda durar preciso de um comprimido para te aturar. Olha, fiz um verso.
AGOSTO
Já sei! Sexo, praia, sexo, muito mar e muito sexo com bronzes e barriguinhas ao léu. Quer-se é ginjas e já nos esquecemos de Hiroxima.
SETEMBRO
Não saber que mês é este pode trazer modernidade. Acontece a todos que sabemos existir e para lá do Marão mandam os que lá estão.
OUTUBRO
Nem tudo se pode ter perdido. Ficarão ficará sozinho republicando monarquias.
NOVEMBRO
Castanhas de S. Martinho. Tintas azuladas como a água-pé porque abriu a caça aos estorninhos.
DEZEMBRO
Outra vez Natal, porra. Mais nostalgia, mais bolinhos e vinho doce. Mas antes de tudo o mais recebe-se o pilim com que se compram os melões.


2.1.04



Hábitos educacionais

A partir de hoje vou corrigir uma falta de educação!
Quando entro no talho cumprimento as pessoas. Assim como quando vou à mercearia, ao barbeiro, à drogaria. Quando entro num táxi ou num autocarro cumprimento o/a motorista. Indo a casa de pessoas amigas, ou a casa de outros por ter sido convidado, faço o mesmo. Porque carga d’água, quando entro nos blogs que visito, não o faço regularmente?
A partir de hoje, não se admirem se deixar nos vossos “comentários” um simples Bom dia.
Mesmo que não tenha nada a ver com o texto.