27.1.07



Ela convenceu-me (link)

Desde miúdo fui sempre adverso a comprimidos. Ainda hoje, quando alguma dor de cabeça me chateia a cornadura (sou Carneiro) ou alguma parte do corpo onde me doa, evito os “melhorais”, os simples “cêgripais” e outros caldos de galinha. No entanto, a Herbalife entrou-me pela casa adentro acerca de um mês e a coisa está a mudar de figura. Eu explico.

Para além de uma pessoa séria e cem por cento cool, a minha "pikena" preocupa-se com a saúde dela e minha. Com a dos filhotes e dos netos, e até com a da empregada da limpeza ou a do meu vizinho da frente, que é o meu parceiro de snooker cá do bairro.

Na realidade, sou testemunha directa que “aquilo” só está a trazer vantagens a quem toma. Em boa medida, até eu já me sinto menos cansado desde que comecei a engolir diariamente o “Omega” não sei das quantas. Desde simples dores de cabeça, perda de peso, pele limpa e saudável, fortalecimento das paredes intestinais e outros etc’s., aqueles produtos nutritivos e naturais operam milagres. Acho que só não faz nascer os dentes novos que já ando a precisar.

Por outro lado, não menos interessante para as pessoas mais materialistas, o investimento em se ser distribuidor/a independente destes produtos fantásticos não é exorbitante, e rende muito mais por centos do que qualquer banco “dá”. (aqui, sou eu a puxar a brasa à minha sardinha) Faz-se na passada, como os representantes da empresa dizem. Mas para essa fase resultar é necessário ter mais perfil do que qualquer vendedor de viaturas usadas. E ela tem.

23.1.07



mais um dia 23, amor
que de tanto o amar
me envolvo
perdidamente

e de me achar tão certo
valho-me do saber
que de te amar eternamente
nunca sei quando me perco

20.1.07



Cortaram-se os festejos!
Eu tive sorte porque demoraram um pouco mais do que é normal na maioria da rapaziada que anda por estas bandas. Nem todas largas, mas dá para desenrascar qualquer cumprimento que se queira dar aos que de mais de perto acompanhamos nesta brincadeira dos blogs.

Já cá venho! Ou melhor... já aí vou.

6.1.07



Presentes

Desde o século XIII, as encenações do Natal de “nuestros hermanos” tem sido um dos aspectos mais conhecidos das celebrações espanholas. País com forte tradição católica e talento para realizar festas religiosas tradicionais, desenvolveu muitas maneiras de comemorar aquela noite especial. Uma delas, ao contrário do que acontece em Portugal, é serem dados os presentes na manhã de 6 de Janeiro, “Dia de los Reyes”.
Para além disto, os festejos são particularmente dedicados às crianças. Em Madrid, por exemplo, iniciam-se junto à Puerta del Reloj com o desfile de carros alegóricos de figuras alusivas à quadra, com os Três Magos distribuindo doces e caramelos entre a multidão.

Neste dia, a família reúne-se à volta da mesa saboreando “roscón de reyes”, o bolo-rei deles, e mantêm a tradição de quem achar a fava será rei por um dia. Quem sabe se hoje não me tocará a mim? (que de espanhol não tenho nada)


Agradecimentos a:
Wathctower e Novo Milénio (fontes históricas)

Márcia Maia (E À Mais Bela Princesa de Além-Mar)

quase um poema de natal


eu queria um natal sem luzes
sem sinos sem coroas sem presentes
sem festas de confraternização
onde se repete quase escandindo
(e à exaustão) a palavra so-li-da-ri-e-da-de

eu queria um natal mais solstício
que natal — um natal pagão —
um natal simples sem palco
onde a gente ousasse ser apenas gente
como a gente que a gente é nos outros dias


Jorge Castro (Poema Inédito)

não te digo do natal coisa nenhuma
do natal enfeitado a sumaúma
que se arruma em cada ano nalgum canto

não te digo do natal em mar de espuma
esse efémero natal-coisa-nenhuma
quebradiço a ter-de-ser e sem encanto

não te digo do natal de coitadinhos
nem daquele de nós todos tão sozinhos
conformados sem ter sonhos nem espanto

não te digo do natal feito de prendas
num afecto leva-e-traz que me encomendas
e trocamos cada ano em qualquer canto

mas te digo um natal fio de seda
do casulo entretecido que te enreda
e te leva ao riso ao sonho em doce encanto

digo ainda do natal feito de enlaces
desfiando o casulo onde renasces
enlaçando cada ser por valer tanto

digo então um natal que desse fio
deslassado mundo fora como um rio
nos envolva a todos nós num acalanto

mais te digo do natal de um outro início
celebrando a nova esperança o solstício
recriado em nossa voz num novo canto.


Morfeu (Cartão Festivo)

Peciscas (Cartão de Natal)


... e também a Neuza, Cinda, Joaquim Nogueira, Civana, TMara, Jacky, Titas, Roger, Vanda, Nuno Soares, Delfim Freire, Publipt e todos os que na caixa de comentários deixaram um pouco da sua amizade.