15.1.04



O que me faltava fazer

Neste blog pertence-me o gosto e o gesto de partilhar. Mas sinto que fui além do que me propus e tenho dívidas com muita gente que nem sequer conheço, nem visito as vezes que queria. Está a tornar-se um hábito essa “obrigação” mas, por muita vontade que possua, não tenho tempo. É a própria Vida que mo impõe.
Ontem introduzi-me nos que pude. Hoje tive o retorno de alguns de quem tinha perdido contacto. Como fui educado de igual forma como toda a gente da minha geração, faltava-me agradecer aos que deste bocadinho do tempo ido fazem parte. E são alguns. Dos quais, por minha estupidez e esquecimento, nunca fiz, no mínimo, uma pequena referência. Vou fazê-lo agora de forma aleatória. Tal e qual como apareceram por aqui. Descubram-nos e partilhem o que acharem por bem fazê-lo.
Da minha parte, só posso escrever Obrigado.

Amigo
Maior que o pensamento (Japinho)
Por essa estrada amigo vem (Didas)
Não percas tempo que o vento (Hermes Trimegisto)
É meu amigo também (jc)

Em terras
Em todas as fronteiras (Normal)
Seja bem-vindo quem vier por bem (Graça Carpes)
Se alguém houver que não queira (Apre)
Trá-lo contigo também (Rafael Reinehr)

Aqueles
Aqueles que ficaram (Nuno Catarino)
(Em toda a parte todo o mundo tem) (Jailma Ramos)
Em sonhos me visitaram (Maria)
Traz outro amigo também (Thaís)

Mesmo assim, é muito natural que me tenha escapado alguém. Lembro-me do Buba, esse anfitrião sem idade alguma, a quem tinha feito uma pequenina referência naqueles supostos arquivos mortos e que hoje pode aqui recordar «il cuore é uno zíngaro».
Uma palavra, também, de apreço ao Segundo Impacto. De quem quase me ia esquecendo.
Coisas de gentes com idades esquecidas pelo vento deste tempo que vai voando.


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