25.2.04



Podia acompanhar esta melodia com um poema. Uma fotografia, um quadro, um beijo, e continuar ouvindo vidas estranhas com 28º à sombra.
Podia viajar, conhecer novos cais e descobrir um porto onde ficar.
Colher uma flor e dar a quem estiver mais perto. Dar abraços. Cumprimentar com mãos que fazem bem ou acarinhar quem posso e ultrapassar todas as fronteiras.
Não entendo as palavras no que soletra mas toca-me o sentido de que, sentir assim, não é normal para quem tem um via de convivência curiosa a que chamam de “blog”.
E espera, sempre, algo melhor para mudar vidas há beira-mar que se perderam. Ou transformaram. Ondas que fazem perder poetas em maresias que acontecem todas as tardes e todos os dias. Poentes que não se esquecem e recordam tempos antigos. Daqueles que, depois de anos longos, nos fazem parecer ser especiais. Únicos.
Mesmo com maré vazia nesta vida de sempre.

Hoje estou assim...

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