20.5.06



Por muito que se pretenda esconder, o futebol quer se queira ou não, é uma linguagem universal. Mais abrangente que o próprio Esperanto ou as perspectivas da retoma económica (inter)nacional.
Basta verificar que, em termos terapêuticos, funciona melhor do que uma aspirina quando as coisas nos correm bem. Sobrepõe-se, sobretudo, aos altos índices do desemprego, ao deixa-andar de todo um povo que permite auto-manipular-se facilmente e às incompatibilidades dos deputados da Madeira.

Se se reparar no esforço que os blogers fazem para se manterem “actualizados”, não há um que não disponibilize um pouco do seu tempo ao futebol. Inconscientemente, ou talvez não, a coisa não fica por aí: no fundo, bem lá no fundo onde batem as bolinhas dos portugueses, renasce uma fé que se perdeu, exibe-se um orgulho que já teve dias melhores e acredita-se que somos tão bons ao pontapé como qualquer outro país com melhores recursos.

Foi assim em 2004, será assim em 2006. Garanto eu.
A prová-lo estão vinte mil mulheres lindíssimas deste país à beira-mar que tenho aqui ao pé de mim.
Para mostrar ao mundo a bandeira mais bonita que se pode ter.