17.11.06



Uma coisa chamada blog

Hoje, ao ouvir os Sinais de Fernando Alves na TSF (às 17:52), dei comigo a pensar que o homem é bruxo ou eu sou um grandessíssimo plagiador. Eu explico.
Ontem, já noitinha, vindo para o aconchego deste lar que nos acolhe, optei por dar uma olhadela nos blogs antes de enroscar o meu cansaço, ao lado dum corpo ainda mais cansado da labuta. Para meu espanto e tristeza verifiquei que não tinha acesso à Internet. Logo na altura que tinha em mente uma crónica adúltera, estranhamente explicável ao ser comum, muito parecida com uma outra que escrevi faz anos cujo título era o que acima se descreve.

Num primeiro olhar pelos cabos e outros truques que eu cá sei, não consegui que a máquina arrancasse. Mesmo que me esforçasse a inventar estratégias que podiam fazer inveja à Microsoft.
Como àquela hora os técnicos do Apoio Técnico deviam já ter puxado para cima os cobertores, fui deitar-me debruçado sobre a ideia. Para que quando me devolvessem o meu mundo, pudesse então dar largas às fantasias reais que algumas vezes assolam o espírito de qualquer blogger que se preze.

Do rascunho que tinha delineado fiz um triplo no meu velhinho caixote que, enganadoramente, chamo do lixo.
As palavras amarrotadas que por lá ficaram até à recolha, nunca poderiam ser as mesmas que aquele enorme e ilustre comunicador de imprensa e rádio deu às suas mas a sensação daquela madrugada foi a mesma com que, finalmente, adormeci.

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