26.7.03


Continuo perdido no seio de tanta paisagem e costumes singelos. Parei agora numa tasquinha onde se bebe verde-tinto por malga e se prova pedaços de trutas com presunto. Gente entretida com cartas antigas e sebosas que não dão pelas horas passarem. E eu sem gasóleo.

Ao longe se avista estas incríveis criaturas. Calmas e pachorrentas com focinho de quem já almoçou. E eu sem gasóleo.
Não importa. Fico mais um tempo porque a fome aperta e os miúdos já protestam. Ainda tenho rolo na camara.

Hoje é dia de Feira dos criadores de gado barrosão e eu sem gasóleo. Mas ainda tenho rolo e uma enorme vontade de ficar aqui para sempre. Mas não posso. Chama-me o Sul e as raízes culturais da minha terra. Para uma melhor compreensão deixo aqui o que posso ver em casa quando lá chegar.
E eu sem gasóleo...

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