3.11.04




Luz vaga, luz vesga, a tua cruz
Já não sai da cama, a minha luz

Da sala, do quarto

Pilha a palavra
Troca a quantidade do assunto modal
A tensão está normal
O lábio fora da boca
A boca fora do mal

Os teus olhos não são de gente
O teu ar foge para cima
Tens a perna no cimento
Tens a mão no pensamento

Ciclope, cicloturismo
Na parte de fora, na nesga do abismo
Imaginário que remete, para onde ainda não fui

Convite ao Universo
Com a tua própria câmara
Fecho a luz num olho
Prego a tábua à sensação

Som da casa, quando não estás...

Dancei para te ver aqui
eu sei, que nada mais pode me ajudar
É do nono andar? Sim
Quis pedir ajuda, mas a língua estava morta
Sei lá! Parei de olhar,
tenho uma corda acesa prestes a queimar
Não és capaz de me levar a sério.
Vou saltar em teu lugar.

Sei que nada mais pode me ajudar

Atrasa o passo
Leva o lenço à boca
Fica na mira do choque frontal
Não é doença, é um animal
Um ruído feito no acto de fingir
seres mau, mesmo a dormir


* Original para download

1 comentário:

Anónimo disse...

ó sorte marreca, meu pai-de-santo! Agora também não entro nos teus comentários... lá conbsegui mas apenas por trás e à má fila!

E diz-me: sou só eu que não consigo entrar no 'download' deste belíssimo post?
Nas cassetes também não m deixam entrar. Vai lá ver, ok?
beijo da titas