
Ao contrário do que muita gente pensa, o domingo é um dia bom para se escrever nos blogs.
E nunca percebi lá muito bem porque quase ninguém o faz.
Quer dizer, perceber não percebo, mas calculo as razões. Será que no emprego dá mais jeito? As tecnologias serão mais abrangentes?
Não é que eu tenha nada a ver com isso, mas sempre tive a estranha sensação que a maior parte dos
blogers ao sábado e ao domingo, é mentira. Quem ler isto sabe do que estou a falar.
No meu caso, pouco aquece ou arrefece porque não tenho horário estipulado. Assim do tipo
nine to five. Apenas realizo o que tenho em agenda. Há que fazer? Toca a fazer. Há que lavar loiça? Toca a lavar. É preciso pregar um botão na braguilha? Deixa estar…fica assim.
Por isso, hoje estava para escrever sobre Pitágoras. Ou Wenceslau de Moraes. Ou até mesmo sobre a futura biografia do Alberto João e a nova ordem da Madeira. Ou uma ida à missa das nove, que dá imenso gozo,, ou ensinar, a quem não sabe, como se faz uma verdadeira caldeirada
à Fragateira. Ou
à Ilhas,
à Sesimbrense,
à Brasileira,
à Azenhas do Mar, sei lá...
Também me debrucei sobre a hipótese de escrever sobre vinhos elegantes, encorpados e castos, mais as famosas Roriz que lhes dão fama e forma. Ou sobre Tróia, a Adriana Andringa, o Douro, as férias dos nossos emigrantes, os atentados em Londres, as pontes e os rios que atravessamos, e como é lindo o Minho, as aldeias de Trás-os-Montes, esta malta toda que anda aqui e a nova lingerie da minha
pikena.
Mas não! Como cheguei agora do serviço, vou tomar um banho e ver o jogo do Benfica na companhia de umas lulas recheadas ao jantar. Só depois é que vou pela blogosfera adentro deixar um olá por onde tiver que passar. Isto, se ela me deixar um tempo livre para o fazer. Mas não sei não. Ao chegar, notei-lhe um olhar sensual e maroteiro…
Queres ver que há festa?