26.2.06



Carnaval

Reza a História que em 1861 desembarcou no Rio de Janeiro o Entrudo; uma festa tradicional portuguesa criada por gente pobrete mas alegrete.
Quase duzentos anos depois surge também por lá o primeiro Zé tuga: o nosso Zé Pereira, menos conhecido por José Nogueira de Azevedo Paredes que de figura foliona e anafada do bombo era parte inseparável.
Passados que foram todos estes anos até 2006, o maior Carnaval do Mundo tem a marca lusitana e ponto final. ( Quem duvidar da seriedade da análise que consulte os anais em Ipariguá que o Perfeito explica tudo)

Serve esta pequena nota introdutória para esclarecer que os Pierrot e Arlequins desta nova geração são outros. As máscaras da Commedia dell'Arte dos séculos XV e XVI, que fizeram sucesso na Corte de Carlos VI também. E mesmo que se retrocedesse no tempo da Era Romana ou Egípcia o resultado era o mesmo.

Portanto, compinchas e foliões dos Dias Magros e da expressão latina de "carne, vale !", vamos mascarar-nos! Tentar imitar Baco (Dionísio para os gregos) e homenagear Pã. Vestir de cores garridas o protesto e fazer do Bacanal um ritual. Só assim o Corso fará sentido.

Eu cá p’ra mim continuo a torcer pela Tijuca e pelo Benfica até que a verdade dialéctica venha ao de cima. Quem sabe não seremos o maior Carnaval do Mundo de emoções angustiadas já para a semana que vem quando chegar o recibo do ordenado deste mês de fantasias!?

Divirtam-se!