14.5.04



Nunca me canso de referir o incontornável Buba e os seus íntimos escritos. Não por qualquer sentido prático ou lamechas, ou por qualquer outro sentido que a tenra idade dos mais novos poria a descrédito entre duas fumaças numa ganza. Não. Aproxima-me qualquer coisa que não sei explicar, e que para aqui não interessa nada, mas que roça muito de perto duas vidas diferentes com contornos e quadros semelhantes.
Numa tentativa fugaz de suavizar o provocado instinto deixo aqui ficar um poema de Pedro Ayres de Magalhães, porra!

“Amargura, descansada, triste
- Parece lonjura ou medo?
É quase certo que nada existe;
Nada está perto,
Nem eu estou triste.”

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