7.3.05



Os Netescritores

“Ao amigo Eduardo que quase todos os dias nos visita e que com atenção lê tudo o que escrevemos…”

Por natureza sou um indivíduo excessivamente sensível a tópicos que me tocam mais de perto e não sustenho com facilidade a fase lacrimante da consequência.
Quando se trata de crianças, então, é o caos total e os meus sentidos ficam em cacos.
Num acaso, vai para um ano, descobri estes pequenotes e nunca mais os larguei. Assim como outros bloggers onde a amizade virtual se fez obrigatória.

Na mensagem recebida que acima transcrevo uma parte, senti-me como se eles, além dos sete filhos que tenho, e quase igual número de netos, dos meus fizessem parte.
Como crianças que são, admiro-as. A rebeldia dos seus actos surpreende-me. A pureza com que se manifestam transcende-me.

E estes pequenotes estão na sua fase de afirmação pessoal. Estão agora a descobrir de como é feito o mundo e a definir a sua própria escolha entre o que é bem e o que é mal.
Fazem-no de diversas formas e com os meios que têm mais à mão: o computador e o blog. São crianças que nos contam histórias, escrevem poemas e cantam livremente o que o seu pequenino/grande coração transporta. De modo simples como fazem todas as crianças. E com o apoio incondicional da sua professora vimaranense: a Emília Miranda.

Deles, tenho a estima. O carinho e a certeza de que estão no rumo certo.
Para eles tenho apenas uma palavra: Obrigado.

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