3.6.04



Com uma luz branca, grande e intensa, com muito fumo e sem som, foi a maneira mais simpática que arranjei para visitar os blogs de norte a sul deste universo enigmático. Há, até, quem me tenha confundido como um objecto não identificado por defeito informativo. É menos verdade. Deixei uma palavra, um sinal, um click à minha passagem pelos posts desenhados por mãos apaixonadas e sabidas.
Mesmo assim, prolongando o prazer até às seis dessa madrugada já manhã, não consegui as visitas que desejaria. Uns por ser já dia. Outros injustamente não lembrados. São muitos os que me fascina visitar e, em alguns deles, sempre se fica mais um pouco. Prendem-me as histórias contadas na primeira pessoa, os poemas inéditos que ganharam coragem de sair duma gaveta esquecida, as crónicas generosas e singelas a que todos ofertam o seu toque pessoal.
Mas não tenho tempo, como diz Neimar de Barros.
Duma forma geral, vivi intensamente a viagem. Por breves momentos transformou-se-me a alma, enriqueceu-se-me o coração e mostrou-se-me quanta verdade inocente está em cada um de vós.
Valeu a pena!

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