28.10.04



Bom dia!

Longe, tranquilo e calmo.
Mar doce, céu cinza a cor, e o impacto natural que serve de fundo à livre imaginação de cada um.
Neste lugar, não muito longínquo da azáfama dos grandes centros, perfumamo-nos com a nostalgia dos dias que passam lentos. Descobrimos um sossego adequado às sequências de não medir o tempo. De não ser dia e não ser noite.
No refúgio libertador deste espaço, renascem ideias novas e soltam-se marés de espuma nos quartos da nossa própria vida. Uma vida recheada de agressões, composta de nadas e obsoleta. Triste. Enfadonha e recalcada vezes mil que desaparecem na fantasia que este pequeno paraíso comporta e nos oferta.
Por aqui, qualquer um de nós pode ser poeta, pescador, cavaleiro andante nas colinas e nas falésias. O Mar suga-nos para o recato das coisas meigas. Protege-nos dessa liberdade escravizada em que se vive. Torna-nos únicos.
Foi bom passar por lá.

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