7.5.05



Porque hoje é sábado...

Fui passear. E como costumo ser do “contra”, o post deste sábado fica completo depois da meia-noite. Já domingo, claro.
Mas é no sossego da madrugada, quando os meus se encontram já num confortável aconchego, e depois de algum cansaço, que registo o dia. Um dia giro, talvez diferente (estou de férias, não é?), em que retomo coisas que não posso fazer nos outros meses.

Ainda nada de sofisticado.
Uma manhã tranquila com o olhar clareado pelas ondas da Caparica, e uma ou outra leitura usual e praticante pelos jornais madrugadores. Um pequeno-almoço de tinto e jeropiga, onde se revê gente amiga de outras marés e sóis . Com peixe fresco. A saber a sal e à poesia que este Mar revela.

Tristes novas sabemos sempre pelo nascer da aurora, mas de alegrias também se podem fazer tardes. E boas. Quentinhas como o tempo que fazia, igualzinho ao olhar meigo e ternurento dos netos com quem estive.
Pena foi a noite, que para ser total, tenha faltado uma pontinha de sorte em campo verde onde o vento norte foi mais forte. Pequenas tragédias que, de forma alguma, impedem uma pessoa de estar bem. E dar vivas por ter uma sorte assim.

Até amanhã. Se não for antes…
(a gente "vê-se" por aí)

*

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