5.4.04



Como podem ter passado vinte e nove anos tão depressa?
Olho para trás e vejo os filhos crescidos que trazem consigo mãos pequeninas no colo. Nesses filhos que tenho emanam outros filhos e filhas de outras gentes que ficaram como genros e noras.
Vinte e nove anos de tudo e de nadas. Vinte e nove anos de histórias misturadas de felicidade e amargos de boca. De trabalhos e canseiras. De mudanças em vários cores. Anos bons aliados a outros que nem tanto, mas que a vida, nestes vinte e nove anos, me soube explicar.
Nunca saberei se os mereci. Nunca descobrirei se de outra forma era melhor.
Mas estes vinte e nove anos já ninguém mos tira. São o meu destino e parte importante da minha história.

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