10.4.04



Este dias do mês de Abril, e o de Maio também, prestam-se a eventos de vária ordem.
Foi o pico do arranque da blogosfera no ano passado. Há imensos blogs que contabilizam um ano de actividade diária. Uns com ligeiras paragens, muitos outros continuando fiéis ao que se propuseram.

É o mês dos Carneiros e, como já referi, a blogoestrada está recheada deles. Por isso não se admirem se este mês teclarem um pouco mais para dar os parabéns à malta.

Celebra-se a Páscoa e a respectiva troca de amêndoas e a oferta dos tradicionais folares. Mais as viagens à terra e o aproveitar destas mini-férias para rever familiares. Com petiscos vários e muitos copos de saudade bebidos. (cuidado na estrada)

Celebra-se o 25 de Abril! Uma data histórica para mim que a vivi intensamente. No meio de toda aquela gente desde as sete e meia da manhã. Vai falar-se do golpe, entoam-se cantos, transcrevem-se poemas. Muitos dos autores de blogs nem sequer tinham nascido mas estão à vontade para continuar sem serem amordaçados. Censurados ou presos.
Aqui a questão é curiosa: Onde estava no 25 de Abril?


Soltei-me um pouco e andei por aí ao deus dará.
Fiquei com pena que a Ana Annes tivesse terminado a sua aventura. Não deletou o blog deixando-nos o seu legado intacto. O meu amigo molin está a caminho de fazer o mesmo e outro amigo, o Kappa, nunca mais deu sinal de vida. O Carlos, infelizmente, já nos habituou ao pára-arranca. A Rita Ferro Rodrigues disse adeus aos blogs. O nosso ilustre Buba interrompeu as suas belas crónicas.
Que seca. A gente habitua-se e depois...

Para colmatar estas brechas existe um apelo que nos pode prender a atenção: “Estou grávida, socorro!”. De alguma forma, LetrasAoAcaso pode tornar-se no Último Reduto da Nela Vicente. Ou então, observar de perto um magnífico trabalho de fotografia do Ricardo Lamego em 35mm. Na falta de melhores dias sempre se pode visitar o blogleilão de pintura de outro Ricardo, o Morgado.
Eu vou dar uma vista de olhos pelo Alentejo visitando, virtualmente, a linda localidade de Ouguela. O António (mais um Carneiro) conta-nos como é.


Páscoa Feliz a todos os meus ilustres visitantes e aos outros também.

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