17.6.03


A morte de um blog

Recebemos (eu mais o meu cão) a triste notícia de que mais um Blog se finou: A Paragem de Autocarro.
Claro que ainda não vi o "corpo", mas a casa estava vã, oca, vazia. Sem número na porta e com janelas atravancadas.
Quase pela mesma altura escreveu-me um amigo sobre um motivo inédito sobre o mesmo tema mas com contornos diferentes.
Depois recuperamos (eu mais o meu cão) vigílias passadas:

Terça-feira, Junho 10, 2003
A Coluna Infame termina aqui a sua jornada.


“...e rebelaram, e decidiram assassinar o blog. Assim como se pode matar o tempo, decidiu-se racionalmente pelo fim do blog, não um fim melancólico, porém, mas sim um final violento e feliz. O projeto havia acabado, e tinha chegado sua hora de morrer.
Matou-se então o blog.”

in o frenético

Por um lado, é bom se escrever apenas quando se tem algo a dizer, mas a falta de posts acaba fazendo com que o leitor abandone o hábito da leitura, o que pode significar a morte de um blog.
in Grandes Ilusões

A morte leva e, cruelmente, fica.(O blog)
in SoFreak

O dispendioso é o tempo necessário para fazer o projecto acontecer e manter o padrão. Uma coisa é ter um blog online, outra é conseguir visitante. E se ninguém entra, desanima-se. (E morre mais um)
No dia que inventarem uma ferramenta, que separe as páginas que recebem manutenção regular, daquelas que estão paradas, ou mudam muito poucos ao longo dos anos, veremos que a Web dinâmica é muito menor do que se imagina.

in D. Quixote criou um blog

E o tema da mensagem era: E se fosse o autor de um blog a ter a morte como visita?
Fiquei pensativo...


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