20.6.03



Um gajo não pode sair daqui um bocadinho que...é o que se vê.
Mortos” que ressuscitam, um blog que se estreia, e mais outro, e outro ainda. Não se pode sair de casa. Ah!... e ainda a surpresa de estar (novamente) em DESTAQUE no relatório do apontador de serviço. Ó rapaziada, não se dêem ao trabalho por minha causa. Até está lá escrito que os actos humanos é só para os compreender. Fazem-me sentir uma bola de ping-pong, a latejar em duas dimensões:o forte e o fraco. Mas adiante. Adiante não, porque já lá não estou outra vez. F... como faz o meu gato.
Isto vinha propósito de quê?... Já sei!... (é o calor)
Nas nossas deambulações blogosféricas (a minha e a do meu cão) verificamos algumas alterações das forças em presença, acima descritas. O que me faz lembrar uma história não muito antiga.

Vaidade
O ser humano enche-se de vaidade com muita facilidade.
Acha-se o bom!
Melhora um pouquinho em inteligência, beleza, riqueza ou qualquer outra coisa e já se sente o máximo!
Assim somos nós : ávidos por destaque, reconhecimento e privilégios...
Começamos a ter problemas quando passamos do ponto... quando nos achamos diferentes!
Sentimos TUDO, como Deuses!
Soberanos. Grandes . Diferenciados!
... e caímos do cavalo.
O triste é que ao invés de aprendermos sobre a humildade , nos sentimos humilhados.
No lugar de entendermos a lição, tentamos decolar de novo!
Não percebemos que o nosso destino não é a glória , mas a libertação de nossas misérias, a morte de nossas ilusões e apegos.
Não se chega à felicidade pela riqueza mas pela serenidade na adversidade.
Não é rico aquele que possui, mas o que está pleno sem condicionantes.
Pela vaidade o homem inflama-se, corneia-se, trai e mente, mas nunca conseguirá voar.
As nossas vaidades e necessidades criam apegos, que aprisionam...
Achamos que tudo podemos, pois somos o máximo!... e nem percebemos o ridículo da situação.
De senhores, passamos a escravos de quem não nos passa a mínima. Cheios de boas intenções, mas simplesmente escravos.
Há muito o que desvendarmos,
Entendermos,
Cairmos em nós.
Que possamos um dia ter olhos para ver e ouvidos para ouvir o que já está claro,
mas ainda tão obscuro para nós!
Esta abordagem pode ser considerada o que cada um entender que seja, mas não me venham com merdas sobre o “ser o e estar” nos cabrões dos blogs. Um anarca que se preze não se deixa casapiar.
Tenho dito.
Quer a uns quer a dois.

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