"Interessam-me os actos humanos. Nunca para rir-me deles, mas sim para os compreender." B.Spinoza
28.6.03
Não sei onde li isto, mas o certo é que não damos a atenção devida às pessoas. Das duas uma, ou andamos atarefados com a nossa própria imagem selectiva, ou somos, (eu e mais o cão) completamente despassarados e passamos ao lado da velocidade com que correm as coisas.
Isto vem a propósito de quê?...
Olha,... não sei!
Só sei que alguém já frisou ( e se não frisou devia ter frisado) a repetição exaustiva do tema BLOGUES,( termo que os mais ilustres aplicam em bom português e que eu não gosto. Para mim é BLOG e acabou-se. Ditador que se preze, funciona desta maneira.) na actualidade social contemporânea. Mas antes isso do que o “choradinho” dos Telejornais, as “pieguices” côr-de-rosa das Revistas sociais e os “atamancados" programas governamentais da “Cultura”.
Como tenho permanentemente de actualizar o meu (ainda não sei porquê, mas tá bem)
vai-se escrevinhando umas tretas da treta vezeira. Uns com mais sucesso, outros assim nem tanto. Hoje então, nem St.º António me salva, quanto mais todos os pedros da blogosfera. (porque não blogosterra?)
Mas no meu ver, “isto” é mesmo assim. Enquanto o sistema funcionar, gostamos de nos “ver”, “ouvir” e “falar” como uma coisa que é nova, diferente e apetecível, no termo mais generoso do verbo. No entanto, “não há mal que sempre dure nem bem que se não acabe”, lá diz a sapiência dum povo que, por acaso, somos nós Portugueses), de um momento para o outro” isto” pode acabar.
Para mim, a razão de ser das coisas tem que ter um significado, um objectivo. Sem que tenha de o ser no sentido objectivado da questão. (não bebes mais nada hoje)
Isto vem a propósito de quê? Olha... também não sei.
O que sei é que não nos devemos (eu e o cão) apegar muito a uma “coisa” que sabemos ser efémera.
A separação depois fica mais difícil e, cruelmente gravada, ficará na história das nossas passagens pelos blogs o que se escreveu, o que se viu e relatou, o que de bom e de “mau” a se assistiu.
Um blog é um blog, e a vida lá fora é tão pequenina que nem sequer vou perder mais tempo para refilar com a orientação que muita gentinha quer dar a uma coisa que nos sai quase de borla: que é ter um espaço onde se pode dizer todos os disparates, fazer de tudo uma brincadeira e, duma maneira geral na reflexão do que cada um é na realidade, podendo aprender e conhecer com tudo e com todos.
Os blogs, NÃO são uma forma de vida.
São apenas mais uma forma de passar por ela. Digo eu, não sei.
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