13.5.03

Como novato nestas andanças todos me perdoarão qualquer atrevimento menos próprio, éticamente falando. Mas se assim não for, que se lixe. Não podia deixar de contar "esta" que me faz lembrar eles (já vão saber). Daí, as minhas antecipadas desculpas ao Manuel e ao Pedro por qualquer coisinha. Nada pessoal. Aqui vai:

DE: Como é que morreste?
DD: Congelei.
DE: Ai que horror!!! Deve ter sido horrível! Como é que é morrer congelada?
DD: É muito desconfortável ao princípio: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos das mãos e dos pés... Mas, até que é uma maneira calma de morrer, começamos a ficar dormentes e depois deixamo-nos ir, como se estivessemos a dormir. E tu, de que é que morreste?
DE Eu? De ataque cardíaco. Sabes, eu desconfiava que o meu marido me andava a trair e, um belo dia, cheguei a casa mais cedo. Corri até ao quarto e lá estava ele na cama a ver televisão. Desconfiada, corro até à cave, para ver se lá estava alguém escondido, mas não encontro nada. Corro até ao segundo andar, mas também não vejo vivalma. Corro, então, para o sótão e, ao subir as escadas tenho um ataque cardíaco e caio redondamente morta no chão..
DD: Oh!, que pena... Se tivesses ido logo à arca-frigorífica, ainda hoje estavamos vivas...

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