13.5.03

Importuna Razão, não me persigas:
Cesse a ríspida voz que em vão murmura:
se a lei do Amor, se a força da ternura
Nem domas, nem contrastas, nem mitigas;
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É teu fim. teu projecto encher de pejo
Esta alma, frágil vítima daquela
Que, injusta e vária, noutros laços vejo.
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Tirado dum soneto do meu vizinho Bocage, para constactar uma merdice sem importância mas que se pode tornar usual.
Todos nós gostamos de saber que reconhecem o nosso trabalho. Seja ele qual for. E como diz o maradona, "não sei que horas são mas estou indignado", constacto que o nosso apontador de blogs portugueses atribui de maneira um pouco ortodoxa o epíteto de "serviço público" ao nosso recente companheiro desta lides, JPP. Abruptamente, penso eu. E porquê? Então o "homem" escreve 26 post (até agora) desde seis de maio, dos quais três são poemas, seis são agradecimentos às boas-vindas, dois são a sugerir qualquer coisa à Montanha Mágica, e sendo um que serve de desculpa por não poder estar mais tempo, é motivo para "Serviço Público"? Quanto muito, de público interessante. Por estas e por outras é que, das duas uma, opto pelo coiso (bolas, não me lembro agora do nome) ou vou de malas aviadas para Madrid. Não tenho absolutamente nada contra o senhor, que até acho que está mais maduro políticamente (já-não-vai-a-todas) mas isto é uma opinião pessoal, e desejo-lhe uma boa estada na mundisfera, mas há limites. Como os meus. Não pretendo passar de interessante. Dá mais com o meu mau feitio.
Ah!... Um reparo especial que também tem a ver com o meu feitio. Apreciei a recusa de Pacheco à "eleição".

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