13.5.03

De bloguice em bloguice lá vou eu cantando e rindo à descoberta de coisas novas e interessantes. E com mais uma devida vénia passo a reeditar o que em baixo se segue. Com um pró-silêncio cúmplice. Como se dum chamamento se tratasse.


"Mãe, lembrei-me hoje muito de ti e fui aos meus papéis buscar o único documento escrito que sabias fazer: a tua assinatura.


Quando nasceste, na tua e minha aldeia, campónios não iam para escola, e tu também não. Mas quando te apercebeste, à beira do casamento, que havia gente que se identificava através da assinatura de um estranho a rogo de, a determinação de mulher forte que sempre foste levou-te a aprender as primeiras letras para ao menos saber fazer teu nome.
Mãe, nunca mais escreveste nada. Mas eu sei que a tua assinatura testemunha uma grande obra. Por isso a vim colocar na Internet que espero também chegue ao céu onde te encontras.
Apoiado na tua assinatura, grito ao mundo inteiro o meu grande orgulho em ser teu filho."

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